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Professora de Assis é investigada por suspeita de agredir crianças em escola

Imagens de câmera de segurança mostram atitudes violentas da profissional com crianças entre 4 e 5 anos em escola particular ler

29 de fevereiro de 2020 - 17:03

Uma professora de uma escola em Assis está sendo processada e investigada por crime de tortura e castigo contra crianças ente 4 e 5 anos. Ela está afastada por conta das investigações.

As ações que levaram ao inquérito policial foram registradas pelas câmeras de segurança da própria instituição, que atende bebês e crianças até 6 anos.

No vídeo, é possível ver a professora de 61 anos. As imagens, registradas no dia 22 de agosto de 2019, mostram que ela sai da sala por um momento. Um aluno também sai e, em seguida, a professora volta correndo segurando o aluno pela camiseta e o empurra. O menino quase cai.

Ela dá tapa em uma mesa e depois se aproxima de outro aluno, puxa o cabelo dele, aperta o braço e chacoalha a carteira.

Em outro flagrante do dia 23 de outubro, a professora perde a paciência com uma aluna que está no cadeirão. Ela arruma as pernas da criança com força, é possível perceber que a aluna se agita e chega a se debater no assento.

Investigação

A mãe que testemunhou sozinha uma das agressões prestou depoimento na polícia. Ela conta que observou assim que chegou na escola.

“Eu toquei a campainha, e ninguém veio, quando eu toquei a segunda vez ela (a professora) levantou. Ela levantou com raiva, pegou uma criança pequena, tirou do chão e colocou no carrinho com toda força dela e ainda deu três safanões nesta criança. Novamente ela levantou chacoalhou e ainda jogou um pano no rosto da criança”, lembra.

O caso passou a ser investigado depois que outros pais registraram boletins de ocorrência. Alguns informaram que descobriram as agressões acessando as imagens das câmeras da escola pelo celular. Segundo a investigação, o comportamento agressivo era rotineiro.

“A conduta dela era reiterada para corrigir as crianças usando de violências e grave ameaça. Essas violências consistiam em puxões de cabelo, arrastões pelo braço, bater de forma veemente na carteira para pedir silêncio, e também o comportamento dela monitorando outras crianças, assim como nos períodos de convivências”, afirma a delegada que investiga o caso, Adriana Pavarina.

Ainda de acordo com a polícia, a professora trabalhava na escola há 8 anos, e há 5 meses era sócia proprietária da unidade com outras duas sócias. Pelo inquérito, pelo menos oito crianças podem ter sido vítimas das agressões.

A delegada informou que ouviu funcionários, pais e testemunhas. A professora também prestou depoimento.

“Ela disse que era a forma de controlar as aulas e ela achou normal”, completa. No entanto, a polícia entendeu que houve crime. “Existem provas indiciárias de que ela cometeu crime de tortura e castigo”.

Ainda segundo a polícia, algumas crianças ficaram traumatizadas. “Existem relatos de crianças que desenvolveram gagueira, existem indícios que foram desenvolvidos devido as condutas abusivas da professora”, afirma a delegada.

Em nota, o advogado de defesa da professora disse que a prévia análise dos autos não há elementos legais capazes de caracterizar crime de tortura e castigo, sendo que se trata de uma profissional com mais de 20 anos de carreira.

“Ainda há documentos dos autos que não foram analisados pela Justiça, bem como informações sigilosas que estão sendo levadas ao conhecimento do juízo, e que, para preservar a imagem das crianças e das partes envolvidas, não serão divulgadas. Ademais, esclarece-se que a professora/diretora já vinha passando por tratamento psiquiátrico, o que era de conhecimento de todos os responsáveis pela escola. Após o transcorrer processual os fatos serão devidamente esclarecidos, trilhando para a absolvição”.

Prisão negada

A professora se tornou ré depois que a Justiça aceitou denúncia contra ela pelo crime de tortura e castigo. Uma outra profissional também virou ré, denunciada por omissão.

O Ministério Público também pediu na denúncia a prisão preventiva da professora suspeita de agressão, alegando que ela estava ameaçando mães de alunos e pessoas envolvidas no processo.

A Justiça não concedeu, mas determinou que a professora não mantenha contato com vítimas e testemunhas e que fique a 100 metros de distância delas.

O caso está em segredo de Justiça. A diretora da escola, Valéria Luciano Franco Moreli, disse que desde a primeira suspeita de agressão, já foram tomadas atitudes em relação à professora.

Segundo Valéria, a professora foi advertida e, depois do conhecimento das imagens e da denúncia dos pais, foi afastada no dia 3 de dezembro.

Segundo o advogado da escola, Valdir Carlos Júnior, a instituição teve prejuízo, perdeu 10 alunos, e ficou com uma imagem marcada de forma negativa na cidade. Informou ainda que além de ser afastada, a professora não é mais sócia da unidade.

“Uma criança que não tem nem direito de defesa, não sabe contar pro pai e pra mãe, meu filho ia num período que ela não estava, muitas crianças estavam lá desde bebezinho, desde quando eles estavam sofrendo essa tortura psicológica e até física?”, questiona a mãe.

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