Professor de química utiliza mesmo objeto pontiagudo para fazer testes de sangue em alunos
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Professor de química utiliza mesmo objeto pontiagudo para fazer testes de sangue em alunos
Mais de 40 estudantes participaram da aula, autoridades investigam o caso ler
Na última sexta-feira (14), um caso preocupante envolvendo estudantes de Laranja da Terra, no Espírito Santo, veio à tona, após o uso impróprio de um objeto para coleta de sangue em uma aula de Química. O professor furou os dedos de mais de 40 alunos com o mesmo instrumento.
O que foi utilizado para furar os dedos dos alunos?
Embora os pais inicialmente tenham relatado que uma agulha foi utilizada, a Secretaria de Estado de Educação (Sedu) do Espírito Santo esclareceu, na terça-feira (18), que o objeto era uma lanceta, que é um pequeno dispositivo de aço estéril e descartável.
Contudo, médicos que analisaram o vídeo do incidente não confirmaram que o objeto visível nas imagens era uma lanceta, gerando dúvidas sobre a natureza do instrumento utilizado.
Como o compartilhamento do objeto ocorreu?
O professor utilizou a lanceta para coletar amostras de sangue dos alunos durante uma aula de Práticas Experimentais em Ciências, onde os estudantes estavam aprendendo sobre tipos sanguíneos.
A mesma lanceta foi usada em múltiplos alunos, o que expôs os estudantes ao risco de contágio de doenças infecciosas.
Quantos alunos foram atingidos?
O número de estudantes envolvidos varia conforme as fontes. Inicialmente, a Secretaria Municipal de Saúde de Laranja da Terra informou que 43 alunos foram atendidos, enquanto a Sedu apontou 44.
Uma aluna relatou que as atividades envolveram alunos de quatro turmas entre os dias 7 e 14 de março, somando o total de estudantes afetados.
Qual a idade dos alunos?
Os estudantes têm entre 16 e 17 anos, e pertencem às turmas de 2ª e 3ª séries do Ensino Médio.
Estado de saúde dos alunos
De acordo com a Sedu, todos os alunos estão bem e seguem frequentando as aulas normalmente. A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) informou que, logo após o ocorrido, os estudantes passaram por testes rápidos, que não detectaram doenças transmissíveis.
Para garantir a segurança dos alunos, foram realizados testes adicionais para hepatite B e C, e novos exames estão previstos para os próximos 30 dias.
Por que os alunos aceitaram participar da atividade?
Uma aluna de 16 anos explicou que a confiança no professor foi o motivo para aceitarem a atividade, apesar do risco.
“A gente acreditou que estava tudo bem, porque ele estava limpando a agulha com álcool”, afirmou a estudante.
No entanto, médicos alertaram que a simples limpeza com álcool não é suficiente para garantir a segurança ao utilizar objetos perfurocortantes.
Como o caso chegou às autoridades?
O caso foi relatado à Sedu na sexta-feira (14), quando uma conversa foi realizada com os alunos, explicando o erro do professor. A situação gerou indignação e confusão entre os estudantes, e logo após, a Secretaria de Saúde e a Polícia Civil foram acionadas.
O que aconteceu com o professor?
O professor de Química foi demitido pela Sedu e o caso foi encaminhado à corregedoria da Secretaria. A Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar o ocorrido, e o delegado responsável informou que o professor pode responder por exposição a perigo, crime previsto no Código Penal Brasileiro, que prevê pena de 3 meses a 1 ano de prisão.
O que dizem as autoridades?
A Sedu informou que todos os alunos envolvidos estão sendo acompanhados por meio de exames médicos e que a atividade de coleta de sangue foi realizada sem a devida autorização da coordenação pedagógica da escola.
A Secretaria Municipal de Saúde também destacou que todos os estudantes estavam bem e não apresentaram sintomas graves. Além disso, o Ministério Público do Estado do Espírito Santo está acompanhando as investigações e aguardando os resultados dos exames para tomar as medidas legais cabíveis.
O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil, e a comunidade escolar continua acompanhando as consequências do ocorrido.
Redatora: Isabela Campanhã da Silva
Revisora: Luísa Guena
Reprodução de Imagem: G1