Presidente da Coreia do Sul é destituído após impeachment por imposição de lei marcial
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Tribunal Constitucional decide por unanimidade ler
O Tribunal Constitucional da Coreia do Sul decidiu por unanimidade nesta sexta-feira (4) pela destituição do presidente Yoon Suk Yeol, encerrando meses de crise política que abalaram o país. A corte considerou que o mandatário cometeu grave violação constitucional ao decretar lei marcial em dezembro de 2023 sem justificação legal suficiente, ato classificado como “traição à vontade popular” pelo presidente do tribunal, Moon Hyung-bae.
As ruas de Seul testemunharam reações opostas à decisão. Enquanto manifestantes pró-impeachment celebravam com gritos de “Democracia venceu!”, apoiadores de Yoon protestavam contra o que chamaram de “golpe parlamentar”. A comunidade internacional acompanhou atenta o desfecho, com a Anistia Internacional destacando a “força das instituições democráticas sul-coreanas”.
Com a decisão, o primeiro-ministro Han Duck-soo assume interinamente a presidência, cabendo ao parlamento definir nas próximas semanas o calendário para novas eleições, que devem ocorrer em até 60 dias. As pesquisas apontam para uma disputa acirrada entre o líder da oposição Lee Jae-myung, do Partido Democrático, e Ahn Cheol-soo, do Partido do Povo.
O governo interino herdará desafios complexos, incluindo uma economia em desaceleração, com crescimento projetado em apenas 1,8% para 2025, tensões recordes com a Coreia do Norte e relações comerciais conturbadas com Estados Unidos e China. Esta é a segunda vez na história do país que um presidente é destituído por impeachment, sendo o caso anterior o de Park Geun-hye em 2016.
Analistas políticos destacam que, diferentemente do processo de 2016 que durou 13 meses, o impeachment de Yoon foi concluído em seis meses, refletindo maior consenso político sobre a gravidade dos atos presidenciais. A Procuradoria-Geral já anunciou a abertura de investigações sobre possíveis crimes cometidos por Yoon durante seu mandato, o que pode levar à perda de benefícios pós-mandato e até a processos judiciais.
O desfecho deste caso marca um novo capítulo na democracia sul-coreana, demonstrando a força de suas instituições em momentos de crise, mas também deixando um país dividido e com desafios significativos pela frente. Especialistas alertam que o próximo governo precisará de habilidade política extraordinária para reunir uma nação polarizada e enfrentar os complexos problemas internos e externos que se acumularam durante a crise política.
Revisor: Ana Rafaela Nascimento
Reprodução Imagem: Ultimo Segundo