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Meio Ambiente

Prefeitura chama de inédito o licenciamento ambiental para transbordo de lixo

Prefeito Daniel Alonso adéqua plataforma de transbordo para exportação do lixo mariliense para outros municípios ler

06 de março de 2020 - 12:02

A Prefeitura de Marília divulgou ontem, 5 de março, a construção e licenciamento da plataforma de transbordo dos resíduos sólidos domiciliares do município. Sob o título “Marília já possui o inédito licenciamento ambiental para transbordo do lixo domiciliar”, a obra foi anunciada como

“(…) mais um grande e importante passo para o desenvolvimento sustentável de Marília. Após várias conquistas relacionadas ao Meio Ambiente”.

Para Vanderlei Dolce, secretário municipal do Meio Ambiente e de Limpeza Pública

“a plataforma é exigência dos órgãos ambientais e sempre foi descumprida pelas administrações anteriores. Em respeito ao meio ambiente e visando à melhoria da qualidade de vida dos marilienses, não medimos esforços para alcançar esse objetivo.”

A nota oficial da Prefeitura informa ainda que

“A plataforma de transbordo encontra-se em pleno funcionamento, devidamente licenciada pela Cetesb, órgão ambiental responsável pela emissão da Licença de Operação e fiscalização desde o dia 3 dezembro de 2019”.

Já para o prefeito Daniel Alonso, a nova plataforma evita que haja contaminação do solo pelos resíduos sólidos recolhidos, os quais, a partir de agora, são despejados diretamente nos caminhões de transbordo.

O prefeito lembrou ainda que

“muitas vezes o lixo ficava dias nas portas das casas, sem ser recolhido, e isso causava males à saúde das pessoas e ao meio ambiente. Hoje as datas programadas para recolhimento nas casas são respeitadas e Marília não sofre mais com o abandono na questão do lixo domiciliar”.

A nota arremata a questão comemorando o fato da plataforma estar licenciada e ter a CADRI (Certificação de Movimentação de Resíduos de Interesse Ambiental), realizando a operação em conformidade com as normas ambientais vigentes.

Município Verde Azul

Como vimos ontem, em São Paulo, o governador Doria distribuiu prêmios e troféus Franco Montoro para as prefeituras paulistas com bons índices na gestão ambiental no Programa Município Verde Azul. A administração Daniel Alonso amargou a 526ª posição entre 613 cidades do ranking. A nota do município na gestão ambiental eficiente foi de 7,86 em 100 pontos possíveis.

O mais grave é que o release de divulgação da Prefeitura sobre a plataforma de transbordo indica que a obra estava pronta desde 3 de dezembro do ano passado, sendo tão somente divulgada ontem (5). Seria para esconder a realidade da gestão ambiental, especificamente do tratamento de resíduos sólidos da nossa cidade?

Temos o que comemorar?

Não há o que comemorar na política ambiental da administração Daniel Alonso. Esta plataforma inaugurada agora serve para exportar o lixo domiciliar da cidade para aterros privados ao custo mensal de mais de R$ 1 milhão.

Em Marília, o lixo, fonte de riqueza em outras cidades, tornou-se um custo excessivo para a sociedade. Além de ter sido um dos principais fatores que colocam nossa cidade entre os 100 últimos no ranking de municípios ambientalmente sustentáveis.

E existe alternativas viáveis para a solução correta e definitiva do problema com ganhos ambientais e financeiros para todos. Por exemplo, os diversos projetos apresentados de aproveitamento energético do lixo.

Inclusive, houve uma iniciativa da sociedade civil organizada pela OSCIP Marília Transparente chamada de Plenária do Lixo. Durante o evento, especialistas do Brasil inteiro estiveram na cidade para contribuir com uma mudança efetiva e urgente na maneira como a Prefeitura trata nosso lixo.

O resultado acabou sendo consolidado em um documento e enviado ao Prefeito Daniel Alonso que nada fez sobre o assunto. A escolha do prefeito foi pela manutenção da política ambiental da “vanguarda do atraso”, legando nossa cidade nas últimas posições do ranking em eficiência ambiental no Estado de São Paulo.

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