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Prefeito mal avaliado prejudica reeleição de vereadores da sua base parlamentar

A taxa de reeleição da base parlamentar de governo mal avaliado pela opinião pública e pela população não passa de 33,3% ler

Marcelo Fernandes Ativista social em prol da cidadania.
22 de outubro de 2021 - 16:02

Desde a eleição de 2008 ao fim da atual legislatura (2008-2024), depois de quatro ciclos eleitorais, podemos afirmar que o sucesso ou o fracasso administrativo dos prefeitos de Marília percebido pela população reflete diretamente no desempenho eleitoral pró-reeleição dos vereadores das suas respectivas bases parlamentares.

Em miúdos, uma boa administração produz reeleição para sua base legislativa. Uma administração ruim torna-se uma tragédia para os vereadores fiéis. Já uma administração regular impõe custos elevados a sua base eleitoral no momento da reeleição, mas, ainda permite uma competitividade residual para os seus “escolhidos”.

Vamos aos dados. O Prefeito Mario Bulgareli foi reeleito para um novo mandato com avaliação positiva. Como resultado, a taxa de reeleição na Câmara dos Vereadores também foi alta. De nove vereadores da base legislativa, 7 foram reeleitos. Um vereador não assumiu a cadeira porque foi cassado por compra de voto. E dois vereadores da base decidiram não disputar as eleições: Bassan e Cavina. Muito provavelmente, o primeiro deles seria também reeleito. Taxa de sucesso de reeleição de vereadores da base legislativa da primeira administração Bulgareli bem avaliada pela população: 77,77%.

Os eleitos para a legislatura 2009-2012 foram:

Em 2011, Bulgareli renunciou ao mandato para não ser cassado em virtude de uma série de mal feitos. O vice-prefeito Ticiano Toffoli assumiu a Prefeitura e não reverteu o quadro de colapso administrativo do mandato.

Como conseqüência, a oposição liderada por Vinicius Camarinha acabou alcançando o poder Executivo, enquanto houve na Câmara dos Vereadores uma taxa pequena de reeleição. Foram reeleitos apenas Damasceno, Coraíni e Yoshio. Todos eles oposição a administração Bulgareli/Toffoli. Yoshio não assumiu o mandato porque foi condenado por compra de voto e só foi reeleito por isto.

A base legislativa do governo Bulgareli/Toffoli foi severamente punida pelos maus resultados do poder Executivo. De dez vereadores, dez não retornaram para a legislatura 2013-2016. Taxa de sucesso de reeleição de vereadores da base legislativa da administração Bulgareli/Toffoli mal avaliada pela população: 0%.

Os vereadores eleitos para a nova legislatura (2013-2016) foram:

Na eleição de 2016, o então Prefeito Vinicius Camarinha teve uma administração regular. Como conseqüência, não foi reeleito por uma margem mínima de votos. Dos 10 vereadores da base majoritária de ex-prefeito Vinicius Camarinha, sete vereadores não foram reeleitos. Taxa de sucesso de reeleição de vereadores da base legislativa da administração Vinicius Camarinha avaliada como regular pela população: 30%. A legislatura 2017-2020 ficou assim:

Em 2020, o prefeito Daniel Alonso foi reeleito. A administração foi apenas regular. A vitória ocorreu pela ausência de candidato competitivo. O adversário principal acabou tendo seus direitos políticos cassados na reta final da eleição. A taxa de eleitores que não foi votar foi elevadíssima. Pode-se afirmar que a eleição foi decidida no “tapetão judicial” e com ajuda significativa da pandemia do Covid-19.

O resultado na taxa de reeleição na Câmara foi igual do governo anterior. Da base legislativa do primeiro mandato de Daniel, de 9 vereadores, retornaram 3 vereadores. Todos eles escolhidos do Prefeito: Rezende, Galete e Daniela. Vereadores identificados com o atual Prefeito desde a eleição de 2012 e 2016 não foram reeleitos: Delegado Damasceno, Zé Luis Queiroz, Maurício Roberto, João do Bar, Albuquerque, Cícero (candidato à vice-prefeito) e Coraíni (aposentadoria). Entraram 7 novos vereadores, enquanto a oposição manteve três cadeiras: Nardi, Custódio e Danilo. Taxa de sucesso de reeleição de vereadores da base legislativa da primeira administração Daniel Alonso: 33,3 %.

A atual legislatura (2021-2024) ficou assim:

Os números e a história não mentem: Bulgareli disputou a reeleição bem avaliado e reelegeu 7 vereadores da sua base legislativa (77,7% de sucesso); Toffoli disputou a reeleição como administrador ruim e não reelegeu nenhum vereador (0% de sucesso); Vinicius disputou a reeleição avaliado como regular e reelegeu 3 vereadores (30% de sucesso); Daniel Alonso disputou a reeleição como prefeito regular+ e reelegeu 3 vereadores da base legislativa (33,33% de sucesso).

A conclusão é uma só: fidelidade legislativa a um governo mal avaliado pela opinião pública e pela população é o caminho certo para o vereador não ser reeleito na próxima eleição. Não tem assistencialismo que resolva: cestas básicas, festinhas de aniversário, churrasco, conta de luz, tudo em vão.

Já para um governo avaliado como regular, a reeleição só é garantida para aqueles vereadores considerados caciques escolhidos pelo poder Executivo. São os conhecidos candidatos da máquina que contratam legiões de apoiadores, lideranças populares e cabos eleitorais. Só o time pago da campanha garante a reeleição.

A regra é clara: dar apoio parlamentar a governo ruim custará sua reeleição. Votar disciplinado com um governo regular lhe trará a reeleição se você for vereador escolhido do Prefeito. A garantia certa para a reeleição é ser oposição qualitativa a governos ruins ou regulares. O eleitor sabe reconhecer e, principalmente, PUNIR.

Marcelo Fernandes Professor na Unesp de Marília, Livre Docente desde 2012, Marcelo é um respeitado ativista social em prol da cidadania, com diversos projetos na área da educação para a política e na vigilância ao poder público.

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