A corregedoria do Município de Marília determinou que a prefeitura da cidade devolva a servidores municipais valores perdidos com pagamentos ao sistema de cartão ÉoVale, responsável pela gestão do vale alimentação dos trabalhadores em 2021 e 2022.

A determinação está na conclusão de uma sindicância aberta para apurar irregularidades na prestação do serviços e inclui ainda a previsão de que a cidade adote medidas judiciais para ser ressarcida pela empresa de vale.

Não há informações sobre valores envolvidos nesta condição ou número de servidores a serem ressarcidos.

A Corregedoria proibiu ainda a empresa Meu Vale de participar em licitações da Prefeitura Municipal por dois anos.

O problema começou em 2021 quando supermercados na cidade pararam de aceitar os cartões do vale alimentação da prefeitura. Servidores passaram constrangimentos ao fazerem suas compras e terem o pagamento recusado na boca do caixa.

A situação piorou em 2022 quando os principais supermercados da cidade decidiram a não aceitar mais os cartões da empresa.

Sob forte pressão, a prefeitura deixou de cumprir o contrato e passou a pagar o vale alimentação em dinheiro na conta dos trabalhadores.

Supermercados da cidade também entraram com cobranças judiciais contra a empresa.