O Prefeito Daniel Alonso publicou hoje (10) no Diário Oficial do Município dois extrato de contratos com a Caixa Econômica Federal no valor de R$ 23 milhões. A finalidade dos contratos é

“única e exclusiva de financiar as Despesas de Capital previstas na Legislação Orçamentária do ano de 2020 e dos exercícios financeiros subsequentes e suas suplementações, conforme Lei Autorizativa nº 8454/19 para construção de parques, praças e execução de pavimentação e recapeamento asfáltico no Município de Marília”.

Os contratos terão vigência até 2 de março de 2030, ou seja, 120 meses. Eles obrigarão o atual prefeito, os dois próximos mandatos (2021 a 2024 e 2025 a 2028) e a metade de um quarto mandato (2029 a 2030).

Talvez a construção de parques e praças poderia aguardar um pouco. Não que não seja necessário, longe disso. Entretanto, há outras prioridades no momento.

Agora, nenhum cidadão do Bem da nossa cidade discordará da necessidade de pavimentação e recapeamento asfáltico. Nossas ruas estão destruídas. Seja nas áreas centrais, nobres ou nos bairros da periferia. Mas por que só agora? Se tais serviços precisam ser realizados continuamente?

Ano eleitoral, obra pró-reeleição seriam as respostas? Quem se vendeu como “novo” por Marília parece repetir as mesmas histórias do passado recente.

Os ex-prefeitos Bulgarelli, Toffoli e Camarinha tiveram a mesma velha prática política, mas não deixaram a dívida para os sucessores, e só o primeiro foi bem sucedido.