Prefeito apela em vídeo por flexibilização da quarentena em Marília
- Ou entre em contato por telefone.
- (14)98839-6695
- (14)98839-6695
- Localização
-
-
Horário de Atendimento:
Prefeito apela em vídeo por flexibilização da quarentena em Marília
- Localização
-
-
Horário de Atendimento:
- Ou entre em contato por telefone.
- (14)98839-6695
- (14)98839-6695
- Ou entre em contato por telefone.
- (14)98839-6695
- (14)98839-6695
- Localização
-
-
Horário de Atendimento:
- O agendamento se dará de acordo com a disponibilidade. Retornamos para confirmar.
- Ou entre em contato por telefone.
- (14)98839-6695
- (14)98839-6695
- Localização
-
-
Horário de Atendimento:
Prefeito apela em vídeo por flexibilização da quarentena em Marília
- Se preferir entre em contato com a gente.
- (14)98839-6695
- (14)98839-6695
-
Horário de Atendimento:
Prefeito apela em vídeo por flexibilização da quarentena em Marília
Doria reafirma que não haverá flexibilização da quarentena se média não ficar entre 50% e 60% ler
O prefeito Daniel Alonso (PSDB) gravou na manhã desta quarta-feira, 6 de maio, em frente a comércio de portas fechadas na rua São Luiz, no centro da cidade. Ele fez um apelo ao governador João Doria (PSDB) para que Marília seja incluída em possível lista de cidades que terão, a partir da próxima semana, flexibilização das atividades paralisadas.
Confira abaixo o vídeo:
Apelo
“É de cortar o coração ver todas as lojas da rua São Luiz fechadas há mais de 50 dias. Por isso faço um apelo ao nosso governador para facilitar a vida destas pessoas que querem e precisam trabalhar. Marília é uma cidade empreendedora e destaque nacional na geração de empregos. Somente na nossa gestão, o número de vagas cresceu 212% e Marília não pode parar”, disse Daniel Alonso.
O chefe do Executivo voltou a ressaltar que Marília saiu na frente em todas as ações de combate à pandemia do Covid-19 (doença causada pelo novo coronavírus) e por isso tem um dos menores índices de pacientes infectados de todo o Estado. Daniel Alonso lembrou também que a Saúde da cidade está estruturada, inclusive com disponibilidade de testes para o coronavírus, e pede um equilíbrio dos argumentos para a flexibilização, seguindo todas as medidas de segurança dos órgãos de saúde.
“(…) faço esse apelo ao governador João Doria para que busquemos o equilíbrio entre cuidar dos nossos doentes e também cuidar dos empregos dos cidadãos. Tenho certeza e convicção que Marília tem capacidade e competência para isso”, afirmou o prefeito.
Além do apelo ao governador, a Prefeitura de Marília protocolou na segunda-feira (4), com encaminhamento ontem (5), no STF (Supremo Tribunal Federal) uma reclamação com pedido para suspender a sentença impedindo a flexibilização por decisão da prefeitura.
O juiz da Vara da Fazenda Pública de Marília, Walmir Idalêncio dos Santos Cruz, proibiu a Prefeitura de Marília de adotar medidas para flexibilizar a quarentena e ampliar as autorizações de abertura do comércio na cidade no final de março. Essa reclamação terá a relatoria da ministra Carmem Lúcia, que ainda não tomou decisão.
Doria e a flexibilização
O isolamento no estado de São Paulo na terça-feira (5) se manteve em 47%, segundo dados divulgados pelo governo do estado nesta quarta-feira (6). Marília manteve a taxa registrada anteriormente, de 44%, a segunda menor desde o início do isolamento na cidade e também no estado.
Em ambos os casos, o índice está bem abaixo da média mínima desejada para qualquer análise futura sobre isolamento social, de acordo com o que disse o governador de São Paulo durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, nesta quarta-feira (6).
“Nós temos dito e repetido aqui que nenhuma medida de flexibilização será adotada no estado de São Paulo se não tivermos a média entre 50 e 60%. Essa é a orientação da medicina, da ciência e da saúde. Infelizmente não estamos alcançando essa média”, reafirmou Doria.
O coordenador do Centro de Contingenciamento de Emergências para o Coronavírus em São Paulo, David Uip, disse durante a coletiva que o achatamento e o pico da curva de número de casos dependem de um isolamento de no minimo 55%.
“Nós estamos vendo de um lado uma frouxidão do sistema de isolamento e de outro lado a necessidade, pela quantidade de infectados, de aumentarmos a taxa de isolamento. A única arma que nós temos é o isolamento social. Nós não temos medicamentos, nós não temos vacinas e nem teremos a curto prazo”, explicou o coordenador.
Os dados são contabilizados pelo Sistema de Monitoramento Inteligente (SIMI-SP) do Governo de São Paulo, que analisa os dados de telefonia móvel para indicar tendências de deslocamento e apontar a eficácia das medidas de isolamento social no combate à pandemia de coronavírus.
O gráfico de isolamento da cidade de Marília, assim como todas as representações gráficas de dados sobre a pandemia compilados pelo Marília do Bem, pode ser consultado aqui.