Pré-candidato colombiano baleado em atentado supera 1ª cirurgia
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Rafael Moreno, progressista favorito nas pesquisas, foi alvejado na cabeça e abdômen ler
O atentado ocorreu às 16h15 (hora local), enquanto Moreno discursava para cerca de 800 apoiadores no bairro popular de La Parada. Testemunhas relataram que dois homens encapuzados abriram fogo do alto de uma motocicleta, atingindo o político na cabeça, no abdômen e na perna. O ex-comandante da guarda pessoal de Moreno, Juan Esteban Ramírez, morreu ao protegê-lo com o próprio corpo. O caos se instalou quando a multidão correu em pânico sob novos disparos, deixando outros sete feridos, incluindo uma criança de 9 anos.
Moreno foi operado por cinco horas no Hospital Universitário Erasmo Meoz, onde uma equipe de neurocirurgiões removeu um projétil alojado próximo à coluna vertebral. Seu estado permanece “grave, mas estável”, segundo boletim médico. A segunda bala, que perfurou seu fígado, exigiu transfusão de seis bolsas de sangue. Autoridades mobilizaram um avião hospitalar para transferi-lo a Bogotá, mas a operação foi adiada devido ao caos aéreo pós-terremoto.
O ataque ocorre em um contexto explosivo: Moreno liderava pesquisas com 28% das intenções de voto, defendendo a retomada do acordo de paz com o ELN (Exército de Libertação Nacional). Na semana passada, denunciara ligações entre paramilitares e políticos rivais. “Isto é guerra suja para silenciar nossas denúncias”, acusou Clara López, coordenadora de sua campanha.
A Polícia Nacional oferece recompensa de COP 500 milhões (R$ 650 mil) por informações sobre os atiradores. Suspeitas recaem sobre a dissidência das FARC “Segunda Marquetalia”, que controla rotas de contrabando na fronteira venezuelana. Em 2023, Moreno sofreu um atentado a bomba em Arauca, atribuído ao grupo.
Presidente Gustavo Petro condenou o ataque como “ataque à democracia” e ativou o esquema de proteção a candidatos. A OEA e a ONU exigiram investigação transparente, enquanto o governo venezuelano negou envolvimento: “Repudiamos qualquer ação violenta em nossa fronteira”.
Moreno, médico humanitário e ex-prefeito de Medellín, é conhecido por projetos de reinserção de ex-guerrilheiros. Seus apoiadores iniciaram vigílias em praças de cinco cidades. As eleições presidenciais, marcadas para 10 de agosto, seguem sem alteração – mas o clima é de tensão máxima.
Autor: Beatriz Marçal
Revisor: Victor Hugo Santana
Imagem: Luisa Gonzalez/ Reuters