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“Por quem os sinos dobram?”

Marília Fiorillo traz poesias de John Donne e T. S. Eliot para comentar a tragédia no Líbano, e afirma que “os sinos dobram por todos que continuam indiferentes” ler

12 de agosto de 2020 - 18:00

Por quem os sinos dobram? Em 1624 o poeta John Donne respondeu esse questionamento da seguinte maneira: “Nenhuma homem é uma ilha e se basta em si mesmo. Todo homem é um pedaço do continente, uma parte do todo. Se um torrão de terra for levado pelo mar, a Europa fica diminuída, como se fosse um promontório, como se fosse a casa de seus amigos ou o sua própria; a morte de qualquer homem me diminui, porque sou parte da humanidade. Portanto, nunca pergunte por quem os sinos dobram, eles dobram por ti”.

Trezentos anos depois, em 1925, outro poeta, T. S. Eliot, escreveria: “Substituímos a figueira do original por outra árvore repleta de simbolismo. Aqui rondamos os perfumados cedros-do-líbano, cedros-do-líbano, cedro-do-líbano, assim expira o mundo, não com uma explosão”.

As palavras melancólicas desses poetas lamentam a explosão em Beirute. Os mortos, feridos, os hospitais destruídos. A mesma situação vem se repetindo por anos mundo afora, estamos em luto por Beirute, mas também pelos 300 mil refugiados na Índia e Bangladesh, os uigures em campos de detenção na China, milhares de famílias sitiadas no Iêmen, Síria, Congo, uma lista odiosamente interminável.

Por quem os sinos dobram? Marília Fiorillo aponta que “pelos 80 milhões de refugiados em condições sub-humanas, pelos mortos e pelos vivos; dobram também por nós, por todos nós, enquanto continuarmos indiferentes.

Fonte: A coluna Conflito e Diálogo, com a professora Marília Fiorillo, vai ao ar toda sexta-feira às 10h50, na Rádio USP (São Paulo 93,7 FM; Ribeirão Preto 107,9 FM) e também no Youtube, com produção do Jornal da USP e TV USP.

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