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Por que prêmio só por título da Champions é inferior ao da Libertadores
O vencedor da decisão em Paris levou 4,5 milhões de euros (R$ 22,9 milhões) ler
A Champions League distribui quase dez vezes mais dinheiro para os clubes participantes do que a Libertadores. Obviamente, considerando toda a campanha, o campeão da competição europeia – seja o Liverpool ou o Real Madrid – ganha um valor multiplicado do vencedor do torneio sul-americano. Mas o prêmio de fato pela vitória na final europeia é inferior ao da Libertadores.
Para entender esse quadro, vamos explicar como funcionam os critérios de premiação dos dois campeonatos e como isso reflete a cultura dos dois continentes.
Pois bem, a Champions distribuirá 2,032 bilhões de euros para os clubes. Liverpool e Real ganharão um valor próximo de 90 milhões de euros só em bonificações técnicas por classificações e vitórias. Há ainda uma parte do dinheiro dividido por valor de mercado do país (market pool) e coeficiente esportivo dos últimos anos.
A Libertadores-2022 vai distribuir US$ 224 milhões (R$ 1,084 bilhão) em prêmios para seus clubes. O campeão terminará o torneio com um total máximo de US$ 25 milhões. O único critério é técnico: classificação por fase, não há dinheiro por valor de mercado do país.
A questão é como a Uefa e a Conmebol determinam a divisão do dinheiro. A entidade europeia estabelece um aumento paulatino dos valores de bônus, enquanto a organização sul-americana prioriza concentrar as receitas para quem chega ao final da corrida.
Na Champions, há cotas garantidas por participar da fase de grupos e bônus por vitórias e empates. A partir do mata-mata, os prêmios por fase são 9,6 milhões de euros (oitavas), 10,6 milhões de euros (quartas) e 12,5 milhões (semis). Os dois finalistas — Liverpool e Real Madrid — garantem 15,5 milhões de euros cada.
Quem vencer a decisão em Paris levará outros 4,5 milhões de euros (R$ 22,9 milhões). Como se pode ver, a diferença entre ser vice ou campeão sob o ponto de vista financeiro não é tão grande.
A lógica da UEFA é de que trata-se de uma distribuição de cota de tv. É natural que fases mais avançadas gerem mais valor nas transmissões e, portanto, sejam melhor remuneradas. Mas os dois finalistas já estão no maior jogo, no maior palco, e devem ser remunerados por isso, com alguma diferença para o vencedor.
Na Libertadores, há cotas garantidas para a fase de grupos (US$ 3 milhões). Depois, o valor cresce pouco por jogo para as oitavas US$ 1,05 milhão. Há um aumento de quase 50% para as quartas (US$ 1,5 milhões), e novo crescimento para semis (US$ 2 milhões). Mas o valor triplica para o finalista US$ 6 milhões para cada – veja que já há uma discrepância em relação à Europa.
Por fim, enquanto o vice se restringe a esses US$ 6 milhões, o campeão da Libertadores fica com US$ 16 milhões. A diferença entre disputar a final e ganhar o título é de US$ 10 milhões (R$ 47 milhões). Ou seja, o último triunfo da Libertadores representa mais do que o dobro do que no caso da vitória na final da Champions.
Desde que incrementou a competição, e melhorou a venda de seus direitos, a Conmebol tem aumentado constantemente os valores dos prêmios da Libertadores e sempre prioriza o campeão. Há um fator claro de marketing que é se estabelecer como maior premiação do continente. A prioridade, portanto, foi por um sistema de “o vencedor leva tudo” em vez de uma lógica comercial.
Lembremos que, no futebol sul-americano, costuma se valorizar praticamente só a campanha campeã. No Brasil, há uma frase popular que fala sobre o vice ser o primeiros dos últimos. Essa lógica de valorizar muito mais o topo, portanto, atende fatores culturais e de marketing.
Fonte: UOL Esportes