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Política Nacional de Resíduos Sólidos só existe no papel

A lei existe desde 2010, tecnicamente é muito boa, moderna e atual, mas nunca foi implantada devido a outros interesses, diz o professor Marcelo Pereira (FFCLRP) ler

19 de fevereiro de 2020 - 19:00

O Brasil bate recordes nada invejáveis em rankings mundiais de produção e falta de reciclagem de lixo plástico. Dados da World Wide Fund for Nature (WWF), organização não governamental internacional que atua nas áreas da conservação, investigação e recuperação ambiental, colocam o País como o 4º maior produtor mundial de lixo plástico e líder entre os dez maiores poluidores que menos reciclam.

“O problema é complexo e vai além do plástico, que já é seríssimo”, avalia o professor de Educação Ambiental da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, Marcelo Pereira, para quem o Brasil precisa de planejamento e política pública que contemple a “diminuição de geração de resíduos”.

Pereira vê descaso generalizado com o lixo no País. Há dez anos, conta, foi aprovada a Política Nacional de Resíduos Sólidos, com as diretrizes de enfrentamento dos principais problemas ambientais, sociais e econômicos decorrentes do manejo inadequado dos resíduos sólidos. “A política é tecnicamente muito boa”, mas até hoje não foi implementada.

Para o professor, o descaso com o meio ambiente é cultural e não mobiliza a sociedade, que também “não está nem aí”. Uma política efetiva de resíduos sólidos deve funcionar quando garantir redução na produção de lixo. Como exemplo, diz: “Vamos a qualquer farmácia e pegamos um remédio dentro de uma caixinha que foi colocada numa sacolinha plástica que não serve para nada, exceto ser descartada”.

E o problema toma maiores proporções, segundo o especialista, se compararmos o que acontece numa cidade com perfil muito diferenciado do restante do País, como é o caso de Ribeirão Preto, cultural e economicamente diferente, mas que “basta andar pela cidade para ver vários pequenos lixões, são domésticos, de construção civil e de pequenas indústrias”.

E o descaso chega ao catador de lixo. Sem a inclusão social prometida, “o abandonado pela sociedade vai atrás daquilo que agrega valor ao seu trabalho”. Então, o que funciona com a reciclagem das latinhas de bebidas atende apenas a uma questão de mercado. O lixo plástico vale muito pouco em relação ao que se paga pelo metal.

Assim, entre descasos e mercado menos favorável ao lixo plástico, o Brasil acumula, segundo a WWF, produção de 11.500 milhões de toneladas de lixo plástico por ano, com reciclagem de apenas 145 toneladas, 1,28% do total, enquanto a média mundial é de 9%. As informações divulgadas no final do ano passado são de um levantamento feito em mais de 200 países. Estados Unidos, China e Índia estão à frente do Brasil, nessa ordem.

Fonte: Jornal da Usp

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