Polícia Civil investiga denúncias de corrupção envolvendo prefeito e secretários de Marília
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Polícia Civil investiga denúncias de corrupção envolvendo prefeito e secretários de Marília
Entre as acusações estão formação de organização criminosa, peculato, corrupção passiva, entre outros crimes ler
A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar denúncias de corrupção envolvendo o prefeito de Marília (SP) Daniel Alonso (PSDB), o presidente da Câmara, o vereador Marcos Rezende, e membros do secretariado do governo municipal. A prefeitura nega as acusações.
No inquérito são apuradas denúncias de integração de organização criminosa, peculato e corrupção passiva. O inquérito foi aberto em dezembro de 2021 após representação com mais de 150 páginas feita pelo vereador Oswaldo Féfin (PSL) ao Ministério Público.
Nesta terça-feira (22), o órgão autorizou a ampliação do prazo para conclusão das investigações.
Entre os investigados estão o assessor especial de governo, Alysson Alex Souza e Silva, o chefe de gabinete do prefeito Márcio Spósito e os secretário municipais, Vanderlei Dolce (Meio Ambiente e Limpeza Pública), Cássio Luiz Pinto Junior (Saúde) e José Antônio Almeida (Planejamento Urbano).
A representação aponta supostas irregularidades envolvendo diferentes áreas da administração municipal. Entre elas:
- Esquema de ‘rachadinha’ de servidores comissionados para doação de campanha e compra de apoio da imprensa local;
- Uso irregular de veículo público para fins particulares;
- Desvio de material da prefeitura;
- Servidores comissionados com patrimônio incompatível com a renda;
- Desvio de verba e superfaturamento através de serviços mecânicos na frota municipal;
- Desvios no setor de abastecimento; e
- Tráfico de influência, além de outras supostas ilegalidades.
Outro lado
Em nota oficial, a Prefeitura de Marília desqualificou a representação feita pelo vereador ao MP, afirmando que as denúncias são “coisas esquizofrênicas que só podem ser comentadas por psiquiatras”.
A administração municipal disse ainda que confia no discernimento das autoridades competentes.
A Câmara informou que Rezende não poderia se manifestar, pois se encontra internado na Santa Casa de Marília com quadro de Covid-19.