PIB Cresce 0,9% no Terceiro Trimestre de 2024
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O setor de serviços e consumo das famílias impulsionam economia ler
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil registrou crescimento de 0,9% no terceiro trimestre de 2024, segundo o IBGE. Esse resultado reflete um momento de moderada recuperação econômica, puxada principalmente pelo setor de serviços, que se manteve como o principal motor da economia nacional, e pelo aumento no consumo das famílias, favorecido pela inflação controlada e pela leve queda no desemprego.
Embora o crescimento seja um sinal positivo, especialistas alertam que o Brasil ainda enfrenta desafios significativos para sustentar esse ritmo. Entre os principais obstáculos estão a necessidade de melhorar a eficiência dos gastos públicos, reduzir o endividamento e criar um superávit primário para estabilizar a dívida pública no médio prazo. Segundo economistas, a manutenção de juros mais altos no Brasil ainda pesa no custo de financiamento das empresas e no orçamento das famílias, o que pode limitar o consumo no futuro.
A retomada do mercado financeiro foi outro ponto de destaque em 2024, com o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, alcançando recordes históricos. Esse otimismo, em parte, está relacionado à expectativa de cortes nos juros nos Estados Unidos, o que beneficia economias emergentes como o Brasil ao atrair investidores para mercados com maior potencial de retorno. Apesar disso, a volatilidade global e a desaceleração econômica de países parceiros podem impactar negativamente as exportações brasileiras nos próximos trimestres.
Para 2025, o governo federal tem planos de avançar na segunda fase da reforma tributária, com foco na simplificação da tributação sobre a renda, buscando corrigir distorções históricas e promover mais justiça no sistema fiscal. Além disso, há uma forte expectativa de que o arcabouço fiscal seja plenamente implementado, garantindo maior previsibilidade nas contas públicas e ampliando a confiança de investidores estrangeiros e nacionais.
No entanto, especialistas destacam que o cenário político permanece desafiador, com possíveis entraves no Congresso Nacional para a aprovação de medidas econômicas cruciais. A relação entre o Executivo e o Legislativo será decisiva para a continuidade das reformas e para evitar a tentação de gastos públicos que desrespeitem as metas fiscais.
O crescimento registrado no terceiro trimestre é um passo importante para consolidar a recuperação, mas os desafios estruturais da economia brasileira exigem atenção redobrada e decisões estratégicas que equilibrem desenvolvimento econômico com justiça social. A população, por sua vez, espera que os avanços econômicos se traduzam em melhorias tangíveis no dia a dia, como geração de empregos, aumento de renda e maior acesso a serviços essenciais.
Redator: Vitor Hugo Santana Lima
Revisor: Beatriz Acosta Marçal
Foto por: Fabio Tadeu Rocchi – Flickr