Pesquisa mostra que a córnea não é tão frágil quanto parece
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Pesquisa mostra que a córnea não é tão frágil quanto parece
Achado refuta o antes conhecido imunoprivilégio das córneas e abre caminho para novas perspectivas de transplantes e tratamentos inflamatórios ler
Nesta edição do Fique de Olho, o professor Eduardo Rocha fala sobre o imunoprivilégio das córneas e conta alguns dos segredos de “um dos tecidos mais simples e eficientes do corpo”. Rocha cita uma pesquisa publicada na revista acadêmica Cell Reports por Joon Keit Loi e colaboradores da Universidade de Melbourne, na Austrália, que encontraram um mecanismo da memória imune da córnea.
Segundo os resultados do estudo, conta o professor Rocha, após ser estimulado pelo vírus da herpes, o mecanismo permite que as córneas reajam com maior rapidez a novas agressões, tanto do vírus quanto de outros tipos de estímulo, desbancando o até então conhecido imunoprivilégio das córneas.
De acordo com Rocha, as particularidades da córnea permitem que ela funcione como uma poderosa lente, um escudo eficiente. Lembra também que, há algumas décadas, havia sido descoberto seu imunoprivilégio, ou seja, “a tolerância a que certos agentes pudessem permear a córnea e não produzir inflamação”, o que permitiu, à época, novas compreensões sobre transplantes.
O professor afirma que, no dia a dia da clínica, é possível observar uma quebra dessa tolerância na forma de inflamações, secreções e outros agentes de defesa, causadas por agressões térmicas, físicas, infecções e até por doenças sistêmicas. Até a publicação do estudo não se tinha muita compreensão sobre o tema, explica Rocha, “depois de uma agressão ambiental ou interna, no caso por uma doença autoimune, que modifica esse imunoprivilégio de não se inflamar, ela se torna suscetível a recorrências, dor crônica, eventos inflamatórios fugazes”.
A partir da pesquisa, garante o professor Rocha, foi possível confirmar que a córnea não é tão vulnerável quanto se pensava, o que abre caminho para o desenvolvimento de novas formas de reverter essa vigilância persistente depois de uma agressão e dessa forma melhorar a tolerância no recebimento de transplantes, no caso de opacidade perene, e diminuir as recorrências de eventos inflamatórios, minimizando e reduzindo o tempo de dor, desconforto e baixa divisão.
Fonte: Jornal da USP