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Economia

Pesquisa aponta aumento no registro de acidentes de trabalho e mortes

Em Marília, de 2020 (956) para 2021 (1.163) o número de CATs emitidas teve um aumento de 21,6% ler

29 de maio de 2022 - 05:52

O Ministério Público do Trabalho (MPT) divulgou uma pesquisa que aponta um aumento no registro de acidentes e mortes decorrentes do trabalho no interior de São Paulo (veja gráficos e tabelas abaixo).

Só em Bauru (SP), o aumento de registro foi de 16%, e o de mortes, 150%, de 2020 para 2021, sendo que os setores com maior emissão de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) em 2021 foi em atividades de correio, com 15%, e a atividades de atenção à saúde humana, com 11%.

Um exemplo que faz parte da estatística em Bauru é o pedreiro José Carlos Borges Conceição que trabalha há 30 anos na construção civil, mas está afastado do trabalho há um mês por conta de um acidente de trabalho. O pedreiro cortou o dedo operando uma serra.

Depois de socorrido, José Carlos contou que outra preocupação veio à tona: quando poderia voltar ao mercado de trabalho.

Pedreiro José Carlos Borges Conceição de Bauru está afastado do trabalho há um mês por conta de um acidente de trabalho — Foto: TV TEM /Reprodução

O advogado trabalhista Fernando Ribas garantiu que a realidade poderia ser diferente, já que a lei é completa e aponta as possíveis causas para a ocorrência de acidentes.

“Desde falta de treinamento ao funcionário, falta do empregador fiscalizar o uso de PI, jornada excessiva de trabalho, estresse. Vários fatores que podem causar esse acidente”, lembrou.

Já em Marília (SP), de 2020 (956) para 2021 (1.163) o número de CATs emitidas registrou um aumento de 21,6%. Na cidade, o número de mortes de 2020 (2) para 2021 (5) sofreu um aumento de 150%, assim como em Bauru, sendo que os setores com maior número de chamadas para atendimentos foram atividades hospitalares, com 17%, e em hipermercados e supermercados com 9%.

m Ourinhos (SP), o número de CATs emitidas registrou um aumento de 20,7% de 2020 (304) para 2021 (367). Apesar de 2019 e 2020 não registrar nenhuma morte por acidente de trabalho, em 2021 foram 2 mortes, o que representa um aumento de 200%. Os setores que mais registraram emissões de CAT foram atividades hospitalares (18%) e cultivo de cana-de-açúcar (6%).

Os dados de Botucatu (SP) mostram que, de 2020 para 2021, houve um aumento de 5,7%, já que, em 2020, houve um registrou de 852 CATs emitidas e, no último ano, 901 CATs. Os setores que mais emitiram chamados foram fabricação de cabines, carrocerias e reboques para veículos automotores, com 27%, e atividades de atenção à saúde humana não especificadas, com 11%.

Os segmentos como o de supermercados e hipermercados, administração pública em geral e de restaurantes e estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas figuram entre aqueles que registram maiores ocorrências de acidentes e doenças ocupacionais entre os municípios do interior paulista.

Gastos previdenciários

No total, o número de benefícios acidentários concedidos pelo INSS voltou a disparar em 2021 no país, com crescimento de 212% (de 72.367 em 2020, com a redução para 153.333 em 2021), mas ainda abaixo dos números registrados em 2019, ano anterior à pandemia (195.841).

Destacam-se, mais uma vez, os afastamentos previdenciários acidentários por lesões graves, como fraturas, amputações, ferimentos, traumatismos e luxações (de 40.117 em 2020 para 93.820 em 2021, um aumento de 234%).

Quanto ao adoecimento no trabalho, o número de afastamentos causados por doenças osteomusculares e do tecido conjuntivo sofreu um aumento de 192% (de 16.211 para 31.167 casos).

Já o total de auxílios-doença concedidos por depressão, ansiedade, estresse e outros transtornos mentais e comportamentais (acidentários e não-acidentários) se mantiveram em níveis elevados, na média de concessões dos últimos cinco anos anteriores à pandemia da Covid-19 (com cerca de 200 mil concessões).

O procurador do MPT e cientistas de dados, Luís Fabiano de Assis explicou que, além dos prejuízos humanos e às famílias, os custos econômicos dessas ocorrências se manifestam em gastos do sistema de saúde e do seguro social, e, no setor privado, em uma enorme redução da produtividade derivada de dias perdidos de trabalho acumulados.

“Estimativas da OIT apontam que essas ocorrências causam a perda aproximada de 4% do produto interno bruto (PIB) global a cada ano. No caso do Brasil, esse percentual corresponde a aproximadamente R$ 350 bilhões anuais se considerado o PIB brasileiro de 2021, de R$ 8,7 trilhões. Em dez anos, a perda econômica, sem contar as perdas familiares, os gastos do sistema previdenciário e de saúde, alcança R$ 3,5 trilhões, segundo esse critério. Doenças e acidentes de trabalho afetam milhões, mas podem custar trilhões ao país”, observa o procurador.

Fonte: TV TEM Bauru

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