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Perigo das armas de destruição em massa é subestimado pelo “Fórum de Davos”

Mesmo sendo considerado o “Fórum Verde”, o encontro deste ano relegou a um segundo plano os riscos dessas armas nos próximos dez anos ler

06 de fevereiro de 2020 - 12:10

No ano em que completou 50 anos (fundado em 1971), o Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, que aconteceu no final de janeiro, produziu um relatório que, pela primeira vez, privilegiou questões sobre riscos relacionados às questões ambientais globais. “Estranho, pois quando se fala em os riscos mais possíveis nos próximos dez anos, as armas de destruição em massa sequer aparecem no documento”, aponta o professor José Eli da Veiga.

Eli da Veiga ressalta a importância do encontro nestes 50 anos. “No início, era uma espécie de reunião anual de altos executivos das grandes corporações, finanças e empresas produtivas, mas que foi se tornando cada vez mais uma instância de governança global”, lembra. “O encontro produz todo ano um relatório sobre os riscos globais e grandes incertezas dos próximos dez anos. Mas desta vez a questão climática foi considerada mais importante do que a ameaça nuclear.” Em sua coluna publicada no jornal Valor Econômico, no último dia 30, Eli da Veiga dá detalhes sobre o tema e tece críticas ao relatório do fórum.

Fonte: A coluna Sustentáculos, com o professor José Eli da Veiga, vai ao ar toda segunda-feira às 8h00, na Rádio USP (São Paulo 93,7 FM; Ribeirão Preto 107,9 FM) e também no Youtube, com produção do Jornal da USP e TV USP.

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