Parque fecha trilha para acelerar resgate de brasileira que caiu em vulcão na Indonésia
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Juliana Marins caiu em um penhasco no último sábado (21) ler
O Parque Nacional do Monte Rinjani, na Indonésia, anunciou na madrugada desta terça-feira (24), pelo horário de Brasília, o fechamento temporário da trilha que leva ao cume do vulcão. A decisão foi tomada para priorizar a operação de resgate da brasileira Juliana Marins, que caiu em um penhasco no último sábado (21) durante uma trilha.
De acordo com comunicado oficial do parque, “a trilha de escalada de Pelawangan Sembalun até o Cume do Rinjani está temporariamente fechada, a partir de 24 de junho de 2025, por tempo indeterminado (até que o processo de evacuação seja oficialmente concluído)”.
A família de Juliana, que criou um perfil nas redes sociais para divulgar informações oficiais, informou que a medida também visa evitar a circulação de turistas na área onde as equipes atuam.
O que se sabe até agora
Juliana caiu durante uma trilha no Monte Rinjani, um dos principais destinos turísticos da Indonésia. O acidente ocorreu na madrugada de sábado (21), no horário local — ainda sexta-feira (20) no horário de Brasília.
A brasileira estava acompanhada de um grupo de cinco pessoas e um guia. De acordo com relatos da irmã, Mariana Marins, a jovem informou ao guia que estava cansada e permaneceria no local, momento em que o grupo seguiu em direção ao cume. Na sequência, Juliana sofreu uma queda em um penhasco.
“O guia falou ‘então descansa’ e seguiu viagem. A gente tinha recebido a informação de que o guia tinha ficado com ela, que ela tinha tropeçado e caído. Não foi isso que aconteceu”, explicou Mariana.
A jovem estava sozinha no momento do acidente e foi localizada posteriormente por turistas, que utilizaram um drone para encontrá-la.
Detalhes da operação de resgate
O resgate entrou no 4º dia de operação nesta terça-feira (24). Segundo informações da amiga Lara Fassarella Pierri, que acompanha as buscas na Indonésia, Juliana foi localizada a uma distância de aproximadamente 950 metros abaixo da trilha, sem sinais de movimento.
De acordo com atualizações divulgadas pela família, a equipe de resgate já conseguiu descer 400 metros, mas estima-se que ela esteja a cerca de 650 metros do ponto inicial da trilha. Duas aeronaves aguardam liberação do espaço aéreo para auxiliar na operação. Também há previsão de uso de uma furadeira para viabilizar o acesso em áreas mais complexas do penhasco.
As autoridades informaram que as condições climáticas adversas, como neblina intensa e baixa visibilidade, dificultaram os trabalhos e chegaram a provocar a suspensão temporária do resgate no domingo (22).
Divergências nas informações oficiais
A família de Juliana negou informações divulgadas por autoridades locais e pela Embaixada do Brasil em Jacarta, que afirmaram que a jovem teria recebido comida, água e agasalho. Em nota, a irmã, Mariana Marins, afirmou que
“Não é verdadeira a informação de que a equipe de resgate levou comida, água e agasalho para Juliana. Até agora não conseguiram chegar até ela, pois as cordas não tinham tamanho suficiente, além da baixa visibilidade”.
A família também relatou que vídeos divulgados como sendo do momento do resgate seriam falsos.
“Todos os vídeos que foram feitos são mentirosos, inclusive o do resgate chegando nela. O vídeo foi forjado para parecer isso, junto com essa mensagem associada a ele”, afirmou Mariana.
Em nota, o Itamaraty informou que dois funcionários da Embaixada do Brasil na Indonésia foram deslocados no sábado (21) até a região para acompanhar pessoalmente a operação. O embaixador brasileiro no país confirmou que, no início, repassou informações incorretas, baseando-se em relatos imprecisos das autoridades locais.
Quem é Juliana Marins?
Juliana Marins é natural de Niterói (RJ), tem 32 anos, é formada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e também atua como instrutora de pole dance. Desde fevereiro, ela realizava um mochilão pela Ásia, tendo passado por Filipinas, Vietnã e Tailândia, antes de seguir para a Indonésia.
A brasileira compartilhava registros da viagem em suas redes sociais, mantendo contato com familiares, amigos e seguidores.
Próximos passos
Até a última atualização, as autoridades locais mantêm as operações de resgate na região, com suporte terrestre e aéreo, além da utilização de equipamentos específicos para acessar a área onde Juliana foi localizada.
A trilha para o cume do Monte Rinjani segue fechada, sem previsão de reabertura, até que as operações sejam concluídas.
Redação: Isabela Campanhã da Silva
Revisão: Luísa Guena
Reprodução de Imagem: Redes sociais