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Paridade de importação faz preço do gás de cozinha aumentar R$45 em três anos
Custo médio do botijão de 13 kg saltou de R$ 68,85, em 2019, para R$ 113,11, atualmente ler
Desde a adoção do preço de paridade de importação (PPI) para o gás de cozinha pela Petrobras, o custo do botijão para o consumidor já registra, em pouco menos de três anos, aumento de 64%, ou R$ 45 a mais, no orçamento de 98% das famílias brasileiras, que usam o combustível para cozinhar.
Em setembro de 2019, um mês após a aprovação da nova política de preço, o custo médio de um botijão de 13 kg era de R$ 68,85. Hoje, o preço médio é de R$ 113,11. Neste período, o preço já subiu 20 vezes.
O preço do botijão de gás passou a representar uma parcela maior no orçamento dos brasileiros. Em 2019, o salário-mínimo no país era de R$ 998, quando o botijão concentrava 6,8% dos vencimentos naquele período. Agora, em 2022, a remuneração mínima é de R$ 1.212 e o impacto do item é de 9,3% de um salário.
Magda Chambriard, consultora em energia da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e ex-presidente da ANP, explica que o Brasil não é autossuficiente na produção e fornecimento de GLP, porém, ela acredita que a Petrobras poderia tomar medidas para subsidiar o preço do produto para o consumidor brasileiro e conter os efeitos da paridade.
“A Petrobras poderia, por exemplo, diluir o preço do botijão de 13Kg, que é o utilizado na cozinha do brasileiro, nos demais combustíveis. A Petrobras tem uma responsabilidade social por ser por parte do Estado, então não é uma imposição de prejuízo, mas uma possibilidade de um agente monopolista estatal”, defende.
Para Pedro Rodrigues, sócio do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), deveria haver um subsídio permanente para a oferta do gás de cozinha direcionado a famílias de baixa renda e essa medida deve partir dos cofres do governo federal.
“O gás de cozinha está presente em 98% das casas brasileiras. Quando esse produto fica inacessível, as pessoas passam a usar materiais químicos perigosos para cozinhar, como lenha e até combustível. Isso é um problema gravíssimo. Então, uma solução seria pegar o valor do lucro do governo federal com a Petrobras ou arrecadação de royalties, e criar um programa permanente para garantir o abastecimento para os mais pobres”, destaca.
Fonte: CNN Brasil