Neste domingo (22) a Parada do Orgulho LGBT+ recebeu cerca de 50 mil pessoas nas ruas de São Paulo para celebrarem sua existência. Considerada uma das maiores do mundo, a parada seguiu seu curso tradicional pela Avenida Paulista e Rua da Consolação.

Este ano, com tema “Envelhecer LGBT+: memória, resistência e futuro…“, a Parada teve como propósito apresentar, refletir sobre e enaltecer a vivência LGBT+ na terceira idade.

O carro de abertura chamado de “Memória e Resistência” foi composto inteiramente por pessoas LGBT+ acima dos 60 anos. Este destaque, segundo o Manifesto Oficial da Parada 2025, é importante pois

“A velhice LGBT+ clama por dignidade, é tempo de costurar o ontem com o amanhã, de honrar quem abriu o caminho, e garantir que todos possam envelhecer com nome, com voz e com orgulho“

A organização do evento também afirmou que “(envelhecer LGBT+) é afirmar que cada fase da vida merece dignidade, afeto e representatividade.”

O tópico do envelhecimento também enaltece as gerações anteriores de indivíduos LBGT+ por terem enfrentado um governo ditatorial,  uma epidemia viral e como um lembrete para continuar a luta pelos direitos LGBT+. 

O evento também se propôs a combater e conscientizar acerca de demais problemas pelos quais a população de terceira idade LGBT enfrenta, como o etarismo, a falta políticas públicas inclusivas, a dificuldade em acessar a saúde pública e a solidão que enfrentam e sofrem de tanto de pessoas dentro e fora da comunidade.

A abertura do evento ficou por conta de performers e militantes ilustres: Silvetty Montilla e Helena Black, ícones da cultura LGBTQIAPN+ do país, no primeiro trio elétrico.

O evento começou às 10h da manhã e se estendeu durante toda a tarde do domingo (22).