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Brasil

Os desafios de governar sem ter maioria na Câmara e no Senado

Renato Janine avalia o atual contexto político no Parlamento nacional, dominado pela extrema-direita e pelo Centrão ler

14 de maio de 2023 - 17:00

Uma importante questão a ser colocada é a de como o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode funcionar sem ter maioria na Câmara nem no Senado. Ao analisar tal situação, Renato Janine lembra que o atual governo se elegeu com dificuldade, principalmente no segundo turno das eleições, quando houve uma pequena diferença entre Lula e Jair Bolsonaro.

Além disso, as eleições que se completaram no primeiro turno deram uma grande vantagem para a extrema-direita e para o grupo chamado de Centrão, que o colunista considera um grupo de direita sem ideologia por só defender os seus interesses e obter vantagens e cujo mandato é uma forma de ganhar dinheiro, como as notícias sobre as “rachadinhas” bem o demonstram.

Para Janine, embora haja uma diferença conceitual entre extrema-direita e Centrão, os dois grupos tendem a trabalhar na mesma direção, “porque a obtenção de vantagens acaba sendo uma forma de pressão sobre o Poder Executivo e uma forma de barganha nos mais diversos âmbitos, lembrando também que a negociação e a barganha fazem parte da política, a diferença é quando você está conseguindo em troca do seu voto uma vantagem para os seus representados e quando você está usando o seu voto para conseguir uma vantagem pessoal”.

Segundo o colunista, quando se tem uma cultura política deficiente e limitada como a brasileira, torna-se fácil manipular as pessoas, haja vista o que a Lava Jato fez, “manipulando a boa-fé de tanta gente”. A isso, como agravante, ele acrescenta a peculiaridade daquelas pessoas que dizem detestar todos os políticos, mas que, ao mesmo tempo, possuem um “talento genial” para escolher os piores possíveis. “A eleição de Collor foi muito assim, a eleição de Bolsonaro também, descontentamento com a política é um péssimo conselho.”

O que fazer para ter uma política melhor? Para Janine, é preciso que as pessoas tenham mais consciência política,  “isso não quer dizer que elas têm que ser de esquerda ou de direita, quer dizer simplesmente que elas têm que entender o que é esquerda, o que é direita, o que significa você apostar mais na ação do Estado, o que significa você acreditar no setor privado, com menos controle, e quais os efeitos que isso traz para as pessoas; seria bom fazer isso evitando demonizar quem está dentro do arco democrático, da direita democrática para uma esquerda democrática”, conclui.

Fonte: Jornal da USP

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