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Internacional

Com verba reduzida, ONU deixa de atender milhões em situação de vulnerabilidade

Corte global de financiamento, liderado pelos EUA, reduz drasticamente atuação da entidade ler

anarafaela
18 de junho de 2025 - 16:00

A Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou nesta segunda-feira (16) uma significativa redução em seu programa de ajuda humanitária global. A decisão decorre de um corte acentuado no financiamento internacional, com destaque para os Estados Unidos, que interromperam repasses por meio da Agência de Desenvolvimento. A medida compromete diretamente o acesso à assistência para cerca de 60 milhões de pessoas em situação de vulnerabilidade, que deixarão de ser atendidas em 2025.

De acordo com o Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), a organização trabalhará com US$ 29 bilhões, valor muito inferior aos US$ 44 bilhões inicialmente planejados em dezembro do ano passado. A meta de atendimento também foi reduzida: de quase 180 milhões de pessoas, a ajuda agora deverá alcançar 114 milhões. Em meados de junho, menos de 13% do valor previsto para o ano foi recebido.

Tom Fletcher, subsecretário-geral de Assuntos Humanitários da ONU, classificou a situação como “uma matemática cruel”. Ele lamentou que milhões de pessoas não receberão os recursos necessários para sobreviver, mas afirmou que os esforços se concentrarão em salvar o maior número possível de vidas com os recursos limitados. Fletcher também destacou a desproporcionalidade entre o orçamento humanitário e os gastos militares, afirmando que todo o pedido de ajuda equivale a apenas 1% das despesas globais com guerras em 2024.

A redução no financiamento ocorre em um cenário de agravamento das crises humanitárias em várias partes do mundo. Fletcher ressaltou que, apesar das restrições orçamentárias, o sistema humanitário internacional está se reorganizando para atuar de forma mais eficiente e estratégica. A ONU informou que a prioridade será atender as populações em situação de extrema necessidade, como regiões que enfrentam fome, deslocamento forçado e conflitos armados. A segunda prioridade será evitar a interrupção de operações já em curso, para maximizar o uso imediato dos recursos remanescentes.

Segundo relatório da ONU publicado em maio, a insegurança alimentar aguda e a desnutrição infantil estão em alta pelo sexto ano seguido. A situação é particularmente crítica em locais como Faixa de Gaza, Mali, Sudão e Iêmen. Em 2024, cerca de 38 milhões de crianças menores de cinco anos foram afetadas pela desnutrição grave, evidenciando o impacto direto da escassez de apoio financeiro nas populações mais vulneráveis.

Além dos Estados Unidos, outros países do Ocidente também cortaram ou reduziram significativamente sua participação no financiamento humanitário. A decisão tem efeito cascata nas operações de agências multilaterais, que precisam rever planos de resposta, redistribuir equipes e encerrar operações em áreas críticas. A ONU vem buscando alternativas diplomáticas e mecanismos de doação emergencial para compensar os cortes, mas ainda enfrenta grande dificuldade para mobilizar os recursos necessários.

 

 

Revisão: Ester Laís Costa Aquino

Reprodução Imagem: Juan Seguí Moreno/Divulgação

anarafaela

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