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OMS corrige e eleva a avaliação de risco internacional do coronavírus
Risco internacional passa de moderado para elevado; médico da Famema orienta população mariliense ler
A OMS (Organização Mundial da Saúde) passou a classificar como “elevado” o risco internacional de contaminação pelo novo coronavírus. O novo status, divulgado nesta segunda-feira, 27 de janeiro, é uma correção na avaliação feita anteriormente pela própria OMS. A organização esclareceu que, por um “erro de formulação”, havia apontado o risco como moderado.
Até o começo da tarde desta segunda, os dados oficiais apontavam 81 mortes e mais de 2,7 mil pacientes infectados. Pela primeira vez, uma morte foi registrada em Pequim.
Relatório
Em seu relatório sobre a situação, a OMS indica que sua
“avaliação de risco (…) não mudou desde a última atualização (22 de janeiro): muito alto na China, alto no nível regional e em todo o mundo”.
Em relatórios anteriores, o órgão das Nações Unidas apontou que o risco global era “moderado”.
“Foi um erro de formulação nos relatórios de 23, 24 e 25 de janeiro, e nós o corrigimos”, explicou à AFP uma porta-voz da instituição com sede em Genebra.
Na quinta-feira (23), a OMS considerou “muito cedo para falar de uma emergência de saúde pública de alcance internacional”.
“Ainda não é uma emergência de saúde global, mas pode vir a ser” – Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor da OMS
O que é o Coronavírus?
O médico infectologista do HCFamema (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Marília) Dr. Flavio Trentin Troncoso, explica um pouco sobre o novo vírus que vem assustando a China e deixando todo o planeta em estado de alerta.
“Pertencentes à família Coronaviridae, os coronavírus são um extenso grupo de vírus que infectam mamíferos e aves, e podem causar diferentes doenças. Em humanos, podem causar manifestações clínicas variadas, desde doença respiratória leve ou moderada. No entanto, alguns coronavírus podem causar doenças graves, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), identificada em 2002 e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), identificada em 2012. Estas infecções são de grande importância para a saúde pública pelo potencial de ocorrência de epidemias”, explica Troncoso.
Em 31 de dezembro de 2019, a OMS foi informada da ocorrência de casos de pneumonia de causa desconhecida na cidade de Wuhan, na China, sendo que em 9 de janeiro de 2020 houve a divulgação da detecção de um novo coronavírus (2019-nCoV) como causa da doença. Dados do ECDC (sigla em inglês para Centro Europeu de Controle e Prevenção de Doenças) mostram que 614 casos foram confirmados laboratorialmente para 2019-nCoV até o dia 22 de janeiro de 2020. Todos os casos têm história de viagem para a cidade de Wuhan.
“Os sintomas do novo coronavírus são principalmente respiratórios, podendo se assemelhar a um resfriado ou a gripe. Pode haver comprometimento do trato respiratório inferior, causando pneumonia. Os principais são sintomas são febre, tosse e dificuldade para respirar. Até o momento atual, somente pessoas que tenham sintomas e viajaram para Wuhan são suspeitas da infecção pelo novo coronavírus”, ressalta.
Risco de epidemia
A OMS só utiliza esse termo para epidemias que exigem certa reação global, como a gripe suína H1N1 em 2009, o vírus zika em 2016 e a febre ebola, que atingiu parte da África Ocidental entre 2014 e 2016 e a República Democrática do Congo desde 2018.
Da família dos coronavírus, como o SARS, o vírus 2019-nCoV causa sintomas gripais em pessoas que o contraíram e pode levar à síndrome respiratória grave.
Desde os primeiros casos em dezembro, casos de pessoas infectadas foram registradas na Ásia, na Europa, nos Estados Unidos e na Austrália.
Com o surto de SARS (2002-2003), a OMS criticou Pequim por ter demorado a alertar e tentar esconder a verdadeira extensão da epidemia.
A OMS também foi criticada nos últimos anos. Considerada alarmista por alguns durante a epidemia do vírus H1N1 em 2009, foi acusada, durante a epidemia de ebola na África Ocidental (2014), de não ter calibrado a verdadeira extensão da crise.
Como prevenir?
De acordo com o Dr. Flavio Troncoso, as orientações para prevenir a infecção pelo novo coronavírus e também outros vírus respiratórios são:
- evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas;
- realizar lavagem frequente das mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente;
- utilizar lenço descartável para higiene nasal;
- cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
- evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
- higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
- não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
- manter os ambientes bem ventilados;
- evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença;
- evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações.
Quem apresentar quadro clínico suspeito de infecção pelo 2019-nCoV, orienta-se:
- Evite o contato com outras pessoas;
- Procure assistência médica. Antes de ir a um consultório médico ou unidade de saúde, ligue com antecedência e relate sobre a sua recente viagem e os seus sintomas;
- Não viaje enquanto estiver doente;
- Siga as orientações de prevenção de transmissão de doenças respiratórias.