Mundo do trabalho em alerta para grande impacto provocado pela pandemia
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Mundo do trabalho em alerta para grande impacto provocado pela pandemia
Mulheres, jovens, idosos, refugiados imigrantes e microempreendedores são alguns dos grupos mais expostos ao desemprego causado pela pandemia de coronavírus, segundo a Organização Internacional do Trabalho ler
A OIT (Organização Internacional do Trabalho) alerta para o grande impacto provocado pela pandemia da covid-19 no mundo do trabalho. Criada em 1919, para funcionar no âmbito da sociedade das nações e para disseminar as regras de proteção aos trabalhadores – que já haviam sido adotadas em alguns países, mas que ainda não tinham um alcance global -, a entidade tornou-se uma organização autônoma em 1946, embora integrada ao sistema da Organização das Nações Unidas. “A OIT é muito conhecida pelas convenções, que são tratados internacionais, leis internacionais que estabelecem justamente padrões mínimos de proteção aos trabalhadores e que são incorporadas aos direitos nacionais”, diz Pedro Dallari.
Ocorre que, em função da crise da covid-19, a OIT vem monitorando o impacto da pandemia no mundo do trabalho – e os dados levantados são preocupantes: 93% dos trabalhadores vivem em países que tiveram fechamento de postos de trabalho. A região mais afetada pelo problema é a das Américas, particularmente a América Latina. “No primeiro trimestre de 2020, o corte de horas trabalhadas, seja por demissão de trabalhadores ou pela redução de jornada, correspondeu ao equivalente a 155 milhões de empregos de tempo integral.” A previsão para o segundo trimestre era de 400 milhões de empregos de tempo integral, “o que significa quase duas vezes a população inteira do Brasil”.
Desemprego, inatividade pela falta de novos empregos e redução de jornada estão entre os principais fatores a levar a essa redução de horas de trabalho. As mulheres estão entre os grupos mais vulneráveis ao problema, às quais se devem acrescentar os jovens e os idosos, mas também os refugiados imigrantes, os trabalhadores da economia informal e os microempreendedores. “Assim, a decisão recente da União Europeia, que fixou um plano de utilizar 750 bilhões de euros para a recuperação das economias daquele continente, com especial atenção ao combate ao desemprego, é um exemplo que deve ser seguido no mundo inteiro, para que se reverta esse terrível impacto que a covid-19 vem tendo no mundo do trabalho”, afirma o colunista.
Fonte: A coluna Globalização e Cidadania, com o professor Pedro Dallari, vai ao ar toda quarta-feiraa às 8h, na Rádio USP (São Paulo 93,7 FM; Ribeirão Preto 107,9 FM) e também no Youtube, com produção do Jornal da USP e TV USP.