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Trânsito

O que fazer após um acidente de trânsito? Saiba o passo-a-passo

Saber como agir diante de um acidente é fundamental para a segurança de todos ler

Diogo Arenas Cirillo
16 de junho de 2025 - 14:24

Em Marília, os acidentes de trânsito continuam sendo uma triste realidade. Só no último ano, a cidade registrou uma média de 30 mortes nas vias urbanas e rodovias. Quem circula pelas ruas provavelmente já presenciou o trânsito parado por conta de colisões ou viu ambulâncias em alta velocidade rumo a mais uma ocorrência. Apesar da gravidade, muitos motoristas ainda não sabem como agir diante de um acidente, seja como causador, testemunha ou vítima.

É importante lembrar que, mesmo motoristas prudentes podem ser atingidos pela imprudência alheia ou pela limitação de outros condutores. Por isso, saber como agir corretamente diante de um acidente, principalmente quando há vítimas, é fundamental.

O que fazer em caso de acidente com vítima (fatal ou ferida)

A prioridade deve ser sempre a preservação da vida e a segurança. Veja as orientações:

  • Verifique imediatamente se há pessoas feridas.
  • Sinalize o local do acidente acionando o pisca-alerta e posicionando o triângulo de segurança a uma distância segura.
  • Saia do veículo apenas se houver segurança no local.
  • Acione o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) imediatamente.
  • Não movimente as vítimas e aguarde o socorro e a chegada da polícia.
  • Não retire o veículo do local, exceto se houver autorização expressa de um policial ou agente de trânsito.

Acidente sem vítimas

Quando não há feridos, o foco principal deve ser a sinalização do local, a organização do trânsito e o correto registro do ocorrido. Veja como proceder:

  • Fotografe a cena: antes de qualquer movimentação, registre os veículos na posição exata em que ficaram após a colisão. As imagens podem ser importantes para esclarecimentos posteriores.
  • Retire os veículos da pista: se os carros estiverem funcionando normalmente e não houver feridos, é obrigatório retirá-los da via para evitar congestionamentos. Manter o veículo na pista sem necessidade configura infração média. Encoste os veículos em um local seguro, fora do fluxo.
  • Registre um boletim de ocorrência (BO): entre em contato com a polícia para registrar o acidente. Em muitos estados, incluindo São Paulo, é possível fazer o registro de forma online.

Responsabilidade e indenização

Após um acidente de trânsito, a atribuição de culpa e a compensação pelos danos materiais ou morais seguem critérios definidos pelo Código Civil e pelo Código de Trânsito Brasileiro. Em geral, considera-se responsável o condutor que violou alguma norma de trânsito, como ultrapassagem indevida, excesso de velocidade, avanço de sinal ou desrespeito à distância mínima entre veículos.

De acordo com os artigos 186 e 927 do Código Civil, quem comete um ato ilícito que cause prejuízos a terceiros tem o dever de indenizar. Para comprovar a responsabilidade, a perícia técnica, seja feita por agentes públicos ou por seguradoras, é uma ferramenta essencial, somada às evidências registradas no local do acidente.

  • Quando nenhum dos veículos tem seguro: o condutor considerado culpado deve arcar com todos os prejuízos causados às demais partes. Caso a culpa seja dividida entre os envolvidos, cada um é responsável pelos próprios danos.
  • Quando o culpado tem seguro: é recomendável que ele acione sua seguradora para cobrir os prejuízos dos outros envolvidos, evitando que terceiros precisem pagar franquias ou percam benefícios como o bônus na renovação da apólice.
  • Quando os danos são inferiores à franquia: se o custo dos reparos for menor que o valor da franquia, pode ser mais vantajoso que o responsável arque com os prejuízos diretamente, sem acionar o seguro.

Diante do número expressivo de acidentes em Marília e da complexidade que envolve cada ocorrência, é fundamental que motoristas estejam bem informados sobre como agir, tanto em situações com vítimas quanto sem. Conhecer os procedimentos corretos, respeitar o Código de Trânsito e compreender as responsabilidades legais e financeiras envolvidas não apenas protege vidas, mas também contribui para um trânsito mais seguro e eficiente. A conscientização e a preparação são, muitas vezes, o que diferencia uma resposta responsável de uma tragédia maior.

Imagem: Unsplash

Diogo Arenas Cirillo Diogo Arenas Cirillo é aluno do 4º ano de graduação em Relações Internacionais pela UNESP – Campus Marília. Bolsista em projeto da Pró Reitoria de Extensão Universitária e Cultura da UNESP, ele também atua como assistente administrativo no Instituto Valquiria Arenas, uma instituição de referência no setor de educação em enfermagem no Brasil. Membro no Instituto de Gestão Pública e Relações Internacionais (IGEPRI), Diogo se dedica ao desenvolvimento de pesquisas e à produção acadêmica em temas como políticas públicas, educação cívica, sustentabilidade, cidades inteligentes e pesquisas de opinião pública, combinando uma sólida base teórica com experiências práticas. Além disso, foi diretor da Coordenadoria de Marketing do Grupo de Estudo em Organizações Internacionais (GEO), acumulando experiência em gestão e marketing em âmbito acadêmico.

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