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Editorial

O prefeito, o salário e a liderança às avessas

Onde estão, de fato, os gestos de extrema economia no poder público? ler

17 de abril de 2020 - 18:21

O prefeito Daniel Alonso (PSDB) comunicou esta semana à sociedade mariliense que doará 100% do seu salário para o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. O valor bruto é de R$ 16.694,76.

No anúncio da decisão, Daniel disse que

“vamos enfrentar momentos difíceis por conta da crise e precisamos fazer gestos de extrema economia no poder público, vamos iniciar por quem lidera”.

Por um instante, a sociedade mariliense sentiu-se na presença de um verdadeiro líder: Habemus Praefectus! (Temos Prefeito!).

Pena que foi somente por um pequenininho instante. Não mais que de repente, Daniel acabou com todo encanto: em plena quarentena, ele nomeou mais cinco cargos comissionados na Prefeitura de Marília.

Em uma soma simples, tão somente pelo valor de face do salário e do vale alimentação, esses cargos comissionados vão custar R$ 31.692,88 para o bolso de todos nós.

Entre o valor economizado pela doação de 100% do próprio salário e os custos das nomeações de aliados políticos em cargos comissionados há uma diferença de R$ 15 mil mensais para mais nos cofres da Prefeitura de Marília.

Segundo o radialista Giroto Filho, da Jovem Pan Marília, os gastos podem ser ainda maiores, visto que, supostamente, o prefeito Daniel tem 30% do salário confiscado para o pagamento de dívidas em execuções fiscais decorrentes de atividades empresariais. Logo, ele só fez a doação de 70% do valor e não 100%, como alardeou.

Diante da dura realidade, cabe indagar: onde estão os “gestos de extrema economia no poder público”? Cadê o líder que puxa a fila neste sentido?

O único gesto que vimos foi populismo barato para induzir a população a crer no benefício que ele promove com o próprio salário. Enquanto, na realidade, Daniel aumentou despesas com cargos comissionados para todos nós pagarmos em uma época de crise devido à pandemia da Covid-19.

Para piorar, entre esses cargos comissionados, Daniel nomeou um aliado político, que já era comissionado.

A manobra foi necessária para ludibriar a legislação eleitoral. Pois, o ex mais novo comissionado será candidato à vereador e teve que se afastar 6 meses antes da eleição do cargo que tinha.

Agora foi premiado com um novo cargo no qual o afastamento é necessário só três meses antes das eleições.

Daniel é um gênio! Da esperteza ou da malandragem?

Ao doar seu salário, colheu aplausos da sociedade. E tentou esconder o aumento dos gastos da Prefeitura para possíveis fins políticos e eleitorais.

Pode não ser ilegal, mas é no mínimo imoral. Uma vergonha de uma liderança às avessas.

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