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O povo paga a conta enquanto o prefeito Daniel Alonso e seus agregados ganham os bônus

A proposta de criação de duas novas secretarias municipais aumenta o custo da Prefeitura para o povo ler

Marcelo Fernandes Ativista social em prol da cidadania.
02 de maio de 2022 - 14:30

O Prefeito Daniel Alonso (PSDB) propôs, às vésperas do feriado, a ampliação do número de secretarias municipais na Prefeitura de Marília. Cabe agora ao poder Legislativo a autorização para as mudanças. Atualmente, temos 15 secretarias. Este número, caso os vereadores aprovarem a proposta (o que ocorrerá), será ampliado para 17, gerando mais custos aos cidadãos, pagadores de impostos.

A vontade do Prefeito Daniel é transformar a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e de Limpeza Pública em duas: Secretaria de Limpeza Pública e Serviços e Secretaria de Meio Ambiente. Além disso, Alonso também propôs a criação da Secretaria Municipal de Suprimentos, desvinculando o setor de licitações da Secretaria Municipal da Fazenda.

Em uma rápida leitura da proposta, é possível perceber que Daniel vai criar mais 15 cargos comissionados, entre eles dois novos secretários (Meio Ambiente e Suprimentos), os quais serão nomeados por ele mesmo às vésperas de uma eleição que terá como candidatos a filha Dani Alonso (suplente de deputado estadual) e o agregado Capitão Augusto (deputado federal).

O Blog do Rodrigo apurou que o custo mensal do município apenas com os novos cargos comissionados será de R$88,4 mil. No ano, o valor ultrapassará R$1,6 milhão, considerando direito a férias, 13º salário e vale-alimentação. Sem esquecermos que ainda há custos de implantação de estruturas diversas, tais como luz, água, internet, combustível, telefone, automóvel para os novos secretários, etc.

A justificativa às mudanças é curiosa: Daniel e equipe demoraram 65 meses completos na administração da Prefeitura de Marília (01/01/2017 à 30/04/2022) para perceberem que a atual estrutura “dificulta o acompanhamento adequado de todos os serviços por apenas um gestor”.

Cabe lembrar que este único gestor, no caso do meio ambiente e limpeza pública, é Vanderlei Dolce, braço direito, faz tudo de Daniel. E que vem sendo alvo de acusações de possíveis mal feitos diversos na administração municipal.

Neste novo arranjo institucional, Dolce ficará “apenas” gestor da Limpeza Pública e Serviços, livrando-se do empecilho do meio ambiente. Aliás, para ele, Meio Ambiente nada mais é do  que uma sala de estar dividida em dois ambientes: meio ambiente para televisão, meio ambiente para sala de jantar. Pelo menos, será a oportunidade da cidade ter um gestor técnico na área ambiental. Uma boa aposta é Cassiano Rodrigues Leite, servidor de carreira, experiente e capacitado para a Pasta.

Já a criação da Secretaria Municipal de Suprimentos atenderia mudanças previstas em legislação federal (nova Lei de Licitações), bem como serviria para garantir “maior celeridade, autonomia e eficiência na execução dos serviços”. O setor é tratado por Daniel como estratégico, já que é “responsável por todos os processos licitatórios destinados à aquisição de materiais e serviços necessários em todas as Secretarias e órgãos da Prefeitura Municipal de Marília”.

Hoje, o setor está nas mãos do secretário Levi Gomes. Na última semana, ele foi “vítima” de tentativa de homicídio. E na narrativa dele sobre o episódio, emergiu motivações políticas derivadas da atividade dele como secretário. A pasta da Fazenda tem mais função técnica, já a diretoria de licitação é locus privilegiado de acertos e desacertos na gestão pública municipal.

Nesta perspectiva, o novo secretario da nova Secretaria de Suprimentos deve ser o atual diretor de licitações Cidimar Luiz Furquim, ex-gerente da Casa Sol. Afinadíssimo com o prefeito Daniel e a filha Dani Alonso. Furquim sabe o que fazer pela família Alonso numa piscadela de olho.

Moral da história: as mudanças propostas, por um lado, vão aumentar os custos da Prefeitura contra o bolso de cada contribuinte. E, por outro lado, vão servir, principalmente, para concentrar nas mãos do Prefeito Daniel ativos públicos poderosos (máquina pública) em pleno processo eleitoral (limpeza, serviços e licitação), no qual filha do Prefeito e agregado serão candidatos. Os gestores escolhidos para instrumentalizarem o novo arranjo institucional com finalidade eleitoral têm fidelidade canina à família Alonso desde a era de ouro da Casa Sol.

Marcelo Fernandes Professor na Unesp de Marília, Livre Docente desde 2012, Marcelo é um respeitado ativista social em prol da cidadania, com diversos projetos na área da educação para a política e na vigilância ao poder público.

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