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O paradoxo da inteligência artificial
Ninguém precisa de novas tecnologias para manter o mundo com as mazelas atuais ler
Segundo o professor Glauco Arbix, o mundo da tecnologia vive um aparente paradoxo. A inteligência artificial, argumenta, é tão disruptiva quanto a eletricidade, o computador ou a internet; no entanto, os ganhos de produtividade da inteligência artificial, os visíveis e mensurados até agora, são pequenos.
Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos, alegam que os ganhos são de apenas 0,53% em dez anos .
“São ganhos nada triviais, mas muito modestos, principalmente quando comparados às estimativas de analistas tão entusiasmados quanto deslumbrados. Na raiz desses pequenos ganhos de produtividade estão a insegurança e a falta de precisão que cerca a IA generativa, que emagrece até os investimentos empresariais. Dois anos após o lançamento público do ChatGPT, apesar da corrida pela sua liderança, as dificuldades e sua incorporação pelas empresas continuam muito grandes, basicamente por conta da sua imprecisão, das alucinações, dos problemas de propriedade intelectual e outros que a gente já conversou, ou seja, as disfunções persistem, apesar dos bilhões de dólares investidos pelas big techs.”
Os bilhões de dólares que alimentam a corrida pela IA generativa, constata o colunista, quase sempre deixam em segundo plano os riscos para a população, o emprego dos trabalhadores e a própria democracia […] a humanidade nunca viu um pequeno grupo de corporações tão poderoso quanto o atual grupo de empresas de tecnologia. São influentes, hipnotizam o mundo da política e da mídia – com raras exceções – e são arautos de uma prosperidade assimétrica, que não é compartilhada; claro que o desfecho não está dado, o terreno está em disputa e o setor público deve estar na frente para diminuir a concentração nos obstáculos e os riscos. Ninguém precisa de novas tecnologias para manter o mundo com as mazelas atuais”, finaliza Arbix.
Fonte: Jornal da USP