Pedido de Orçamento

Nomes em latas de Coca-Cola voltaram: por que estamos voltando ao passado?

Envie seus dados. Nós respondemos!
  • Clique no link abaixo para fazer a verificação antes de enviar o formulário.
  •  
  • Ou entre em contato por telefone.
  • (14)98839-6695
  • (14)98839-6695
  • Localização
  • Horário de Atendimento:

Comprar

Nomes em latas de Coca-Cola voltaram: por que estamos voltando ao passado?

Para comprar vá até a nossa loja.
  • Localização
  • Horário de Atendimento:
  • Ou entre em contato por telefone.
  • (14)98839-6695
  • (14)98839-6695

Enviar Mensagem

Envie uma mensagem. Nós respondemos!
  • Clique no link abaixo para fazer a verificação antes de enviar o formulário.
  •  
  • Ou entre em contato por telefone.
  • (14)98839-6695
  • (14)98839-6695
  • Localização
  • Horário de Atendimento:

Agendar

  • O agendamento se dará de acordo com a disponibilidade. Retornamos para confirmar.
  •  
  • Ou entre em contato por telefone.
  • (14)98839-6695
  • (14)98839-6695
  • Localização
  • Horário de Atendimento:

Regras

Leia as Regras
  • Se preferir entre em contato com a gente.
  • (14)98839-6695
  • (14)98839-6695
  • Horário de Atendimento:

Guia de Associados

Segmentos
Marília do Bem
  • Conteúdo

menu

Economia

Nomes em latas de Coca-Cola voltaram: por que estamos voltando ao passado?

Entenda a jogada de marketing de 'nostalgia' como um produto ler

Diogo Arenas Cirillo
02 de maio de 2025 - 14:30

O recente retorno da campanha “Compartilhe uma Coca-Cola”, com os famosos nomes nas latinhas, não é apenas uma jogada de marketing: é um reflexo de algo mais profundo que está acontecendo com a nossa geração. Assim como os vinis, os CDs e até o biscoito Passatempo com “sabor anos 2000”, estamos vivendo uma onda de nostalgia que parece dominar não só o mercado, mas também os sentimentos das pessoas — especialmente os mais jovens, como a Geração Z.

Mas por que temos tanta saudade de coisas do passado, mesmo quando nem vivemos naquela época?

Nostalgia de um tempo mais simples, mesmo que ele não tenha sido vivido

Muitos jovens hoje sentem saudade de épocas que não viveram. Isso pode parecer estranho à primeira vista, mas faz muito sentido quando olhamos para o mundo em que vivemos: tudo muda muito rápido, memes desaparecem em horas, modas vêm e vão, e é difícil se sentir seguro ou estável. A nostalgia, nesse contexto, aparece como uma forma de conforto — uma forma de lembrar (ou imaginar) um tempo mais tranquilo e compreensível.

Consumir coisas do passado, como ouvir música em vinil ou comprar uma latinha com seu nome, traz uma sensação de conexão com algo que parece mais verdadeiro, mais duradouro. Isso ajuda os jovens a construírem sua identidade em meio a um mundo que parece estar sempre em transformação.

Retrô e nostalgia como produto

Hoje tudo acontece muito rápido. As redes sociais, os aplicativos e a internet criaram um ritmo de vida acelerado, onde nada parece durar. Esse excesso de informação e estímulos pode gerar ansiedade, cansaço mental e até uma certa confusão sobre quem somos. Por isso, muitas pessoas procuram no passado um tipo de “abrigo emocional”.

A pandemia de Covid-19 só reforçou isso. Ela trouxe isolamento, incerteza e uma pausa forçada na vida como a conhecíamos. Muita gente ficou com um sentimento de vazio, de tempo perdido. Retomar coisas antigas virou uma maneira de buscar sentido e aconchego.

As empresas perceberam esse movimento e começaram a usá-lo a seu favor. Trazer de volta produtos antigos, embalagens retrô e campanhas de outros tempos é uma forma de se conectar com esse desejo coletivo de conforto. Não é só sobre vender um produto, é sobre vender uma lembrança, uma sensação, um momento que traz segurança.

No fundo, essas estratégias funcionam porque tocam em algo que vai além do consumo: elas nos ajudam a lidar com as incertezas do presente e com o medo do futuro.

Direito de Imagem: site oficial Coca-Cola Brasil

Diogo Arenas Cirillo Diogo Arenas Cirillo é aluno do 4º ano de graduação em Relações Internacionais pela UNESP – Campus Marília. Bolsista em projeto da Pró Reitoria de Extensão Universitária e Cultura da UNESP, ele também atua como assistente administrativo no Instituto Valquiria Arenas, uma instituição de referência no setor de educação em enfermagem no Brasil. Membro no Instituto de Gestão Pública e Relações Internacionais (IGEPRI), Diogo se dedica ao desenvolvimento de pesquisas e à produção acadêmica em temas como políticas públicas, educação cívica, sustentabilidade, cidades inteligentes e pesquisas de opinião pública, combinando uma sólida base teórica com experiências práticas. Além disso, foi diretor da Coordenadoria de Marketing do Grupo de Estudo em Organizações Internacionais (GEO), acumulando experiência em gestão e marketing em âmbito acadêmico.

Comentários

Veja também

Mais lidas