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Negociação de mentira?

Governo Alonso repete estratégia legislativa de administração anterior com envio de reajustes à Câmara Municipal na véspera de reunião com sindicalistas. Apesar de liminar, servidores públicos municipais podem deflagrar greve por tempo indeterminado neste 1º de abril ler

Rodrigo Viudes Jornalista e analista sobre política
01 de abril de 2022 - 10:18

Governo Alonso repete estratégia legislativa de administração anterior com envio de reajustes à Câmara Municipal na véspera de reunião com sindicalistas. Apesar de liminar, servidores públicos municipais podem deflagrar greve por tempo indeterminado neste 1º de abril.

Pouco mais de 24 horas depois da audiência de conciliação determinada pela Justiça em decisão liminar, sindicalistas do serviço público municipal voltam à mesa do gabinete do prefeito Daniel Alonso (PSDB), nesta sexta, às 17 horas.

Calhou de cair justamente em um 1º de abril, data-base do dissídio do funcionalismo público de Marília, a reunião que corre sério risco de entrar para a história da cidade como da ‘negociação de mentira’.

Os motivos já se encontram protocolados de véspera na Câmara Municipal de Marília: três Projetos de Lei (PLs) e um Projeto de Lei Complementar (PLC) que já indicam a resposta do Executivo às demandas aprovadas pelos servidores na terça (29).

EXPECTATIVA X REALIDADE

Segundo consta de documento protocolado pelo Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Públicos Municipais de Marília (Sindimmar) na quarta (30), foi solicitado reajuste de 23% a todos os servidores.

No entanto, o PLC 8/2022 apenas reafirma o que os servidores já haviam rejeitado: 3% a todos, inclusive aposentados e pensionistas. “O percentual é o que está dentro da atual capacidade de pagamento do município”, justificou o prefeito.

O aumento equiparado do Vale-Alimentação e do Vale Saúde a R$ 713,00, conforme decidiram os servidores, serão corrigidos apenas para R$ 520 – R$ 100 a mais, como já fora recusado – e R$ 330, respectivamente, segundo os PLs 31/2022 e 32/2022.

EXEMPLO ANTERIOR

Na prática, o Governo Alonso repete a mesma estratégia legislativa da administração anterior para estancar a cessão de quaisquer outros reajustes e benefícios. Foi o que ocorreu com o então prefeito e hoje deputado estadual, Vinícius Camarinha (PSDB), em 2015.

Na ocasião, o chefe do Executivo encaminhou o PLC 13/2015 com reajuste de 4,5%, que seria aprovado por 8 votos a 5, em tumultuada sessão extraordinária realizada no dia 12 de maio. O sindicato pleiteava 8,4%.

A exemplo de seu antecessor, as condições políticas são favoráveis ao prefeito no Legislativo, onde conta com base majoritária. Os projetos protocolados nesta quinta (31) já devem ser votados na próxima sessão ordinária, na terça (5).

REAÇÃO SINDICAL

A antecipação legislativa do prefeito quanto às demandas ainda a serem tratadas com o sindicato foi criticada pelo diretor jurídico do Sindimmar, Ricardo Cardoso Flores, em entrevista na noite desta quinta (31) ao Programa Cidade In Pauta, da TV Cidade Marília (Canal 9).

“Isso é mais uma clara demonstração de que o prefeito Daniel está mal assessorado porque a negociação está em andamento”, argumentou o diretor. “Foram pactuadas as condições (na audiência). Nosso movimento está revestido de legalidade”.

Flores afirmou ainda que o protocolo dos projetos pelo Executivo visa “botar o terror”. “Espero que ninguém se desmobilize por essa tentativa, esse expediente (do prefeito). Que todos se juntem para que essa negociação aconteça com correlação de forças”.

VAI TER GREVE?

A resposta do funcionalismo público ao reajuste de 2015 ocorreu apenas três dias depois da aprovação no plenário da Câmara: uma greve geral que duraria 35 dias – a maior já registrada na cidade.

Nova paralisação por tempo indeterminado é prevista para ser decidida pelos servidores em assembleia agendada para depois da reunião com o prefeito, apesar de liminar favorável ao município, que proíbe a greve, sob pena de multa diária de R$ 10 mil.

Foi determinado durante a audiência de conciliação desta quinta (31) que os servidores mantenham 50% do efetivo da Educação no expediente normal. A mobilização começa já a partir das 8 horas desta sexta (1º), em frente à prefeitura.

Este artigo foi publicado originalmente no Blog do Rodrigo.


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Rodrigo Viudes Jornalista formado pela Universidade de Marília (Unimar), atua desde 1994 e passou pelos principais meios de comunicação --impressa, televisiva e digital -- da região, como repórter, analista e editor-executivo. Foi editor-chefe no Diário de S. Paulo, na capital, e hoje é um dos principais jornalistas de política do Centro-Oeste Paulista.

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