Mulher vive mais de dois meses com rim de porco
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Primeira paciente a ultrapassar 65 dias com um órgão animal muda as perspectivas para transplantes ler
Towana Looney, tornou-se a primeira pessoa a sobreviver mais de dois meses após um transplante realizado com um rim de porco. A cirurgia se deu em novembro de 2024 por pesquisadores do NYU Langone Transplant Institute, nos Estados Unidos. Desde então, ela segue saudável.
“É uma nova visão da vida, sou uma supermulher”, disse Towana em entrevista à Associated Press.
Antes dela, outros quatro pacientes receberam um rim de porco, mas nenhum havia sobrevivido por tanto tempo. Towana já ultrapassou 67 dias e se tornou a única mulher viva com um órgão transplantado de um animal.
Luta pela vida
A trajetória de Towana no tratamento renal começou em 1999, quando doou um rim para sua mãe. Anos depois, desenvolveu insuficiência renal devido a complicações da pressão alta durante a gravidez. Já em 2016, deu inicio ao tratamento por hemodiálise. Towana estava na fila para o transplante, mas nunca encontrou um doador compatível.
Durante anos, ela precisou de sessões semanais de hemodiálise. Agora, comemora a liberdade de poder caminhar longas distâncias por Nova York, onde permanece até o fim do acompanhamento médico, previsto para mais um mês.
Segundo os médicos, ela não apresenta sinais de rejeição e sua função renal está normal.
“Estamos bastante otimistas de que isso continuará funcionando bem por um período significativo”, afirmou Robert Montgomery, cirurgião responsável pelo transplante.
Avanço na ciência
Após o sucesso do transplante, a FDA (Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos) autorizou duas empresas a realizarem transplantes de rins de porco em humanos como parte de um estudo clínico. Até agora, cinco pacientes passaram pelo procedimento, mas apenas em caráter emergencial.
A United Therapeutics Corporation planeja testar o transplante em seis pacientes em hemodiálise. Se os resultados forem positivos, o estudo poderá ser ampliado para 50 pessoas. Já a empresa eGenesis começará com três pacientes e avaliará uma possível expansão.
Animais geneticamente modificados
Os órgãos utilizados nos transplantes vêm de porcos geneticamente modificados para minimizar riscos de rejeição. A United Therapeutics realiza 10 alterações nos genes dos animais, enquanto a eGenesis faz 69 modificações, incluindo a remoção de vírus do genoma dos porcos.
Os pacientes serão monitorados por um período de três a seis meses para coletar dados que possam viabilizar futuros procedimentos. Se os estudos avançarem, a medicina poderá estar diante de uma nova esperança para milhares de pessoas na fila do transplante.
Redator: Luisa Guena
Revisor: Isabela Campanhã
Reprodução de Imagem: NYU Langone Transplant Institute/ Divulgação