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Fake News

Movimento Sleeping Giants contra fake news chega ao Brasil

Inspirada nos EUA, versão brasileira da conta Sleeping Giants alerta empresas sobre publicidade em páginas que propagam fake news ler

22 de maio de 2020 - 14:52

O perfil brasileiro Sleeping Giants Brasil no Twitter foi ativado no último domingo, 17 de maio. E surgiu sob inspiração do movimento original Sleeping Giants, nascido há quatro anos, nos Estados Unidos.

O Sleeping Giants emergiu em solo norte-americano com o intuito de minar a sustentação econômica de sites e canais ligados à extrema direita. O movimento desidratou a publicidade online dos principais influenciadores ultraconservadores dos Estados Unidos.

Ele define-se como

“um movimento para tornar o fanatismo e o sexismo menos lucrativos”.

Nesta perspectiva, a estratégia utilizada foi bem simples: alertar empresas de que seus anúncios on line apareciam em conteúdos nada confiáveis, associados a fake news e a desinformação. E que a receita publicitária auferida pelos sites suspeitos alimentava o financiamento de páginas extremistas.

A versão brasileira define-se como uma conta que pretende

“impedir que sites preconceituosos ou de fake news monetizem através da publicidade. (…) Uma luta coletiva de cidadãos contra o financiamento do discurso de ódio e das Fake News!”.

Em seis dias de atuação, o Sleeping Giants Brasil já possui 204.464 seguidores na conta do Twitter.

Mais importante: até as 20 h de ontem (21), o movimento já havia alertado mais de 30 empresas que suas marcas veiculam publicidade via anúncios do Google na página do Jornal Cidade Online.

Atualmente, este portal vem divulgando artigos de opinião defendendo o uso da cloroquina para o tratamento contra a Covid-19 e suspeita-se que ele possui ligações umbilicais com apoiadores do “bolsonarismo”. O jornal Folha de São Paulo afirmou hoje (22) que

“(…) após reclamação de Carlos Bolsonaro, BB mantém publicidade em jornal do Mato Grosso”.

A conta no Twitter do Money Time informou que ontem (21), o Banco do Brasil elegeu uma nova diretora de marketing e comunicação.

Entre as empresas alertadas e cobradas estão Banco do Brasil, Dell, Samsung, Philips, Claro, Tim, Americanas, Submarino, Mercado Livre, Folha de São Paulo, Canal History Brasil, Insper, FGV, Ifood, Impacta, Hotel Urbano, MacDonalds, Madeira, PetLove, Sky, PUCRS, Livelo, Fast Shop, Serasa, C&C Casa e Construção, Telecine, Magazine Luiza, Zoom, PicPay, Domestika, Loft, etc.

As cobranças ocorrem por meio da captura da tela do anúncio da empresa no site suspeito, marcando-a no Twitter com a cobrança sobre uma explicação sobre a publicidade tóxica. Por exemplo, no caso da Tim Brasil o tweet foi assim

“Oii @TIMBrasil, tudo bem? Realmente a internet é muito importante em tempos de pandemia, mas não acho legal encontrar seu banner em um site reconhecido por propagar Fake News e atacar constantemente a democracia. Pls considere bloquear!”.

Muitas dessas empresas, inclusive a TIM, responderam nos seus perfis que não apoiam a desinformação e que iriam retirar anúncios do site Jornal Cidade Online depois de apelos de seus clientes e do público brasileiro.

A conta ganhou apoio de famosos. Entre eles, o youtuber Felipe Neto que entrou na onda de cobrar o Banco do Brasil.

Além dele, aderiram ao movimento Luciano Huck, Marcelo Tás, Felipe Santa Cruz, presidente da OAB, entre outros.

O outro lado

As empresas afirmaram que anunciaram no site Jornal Cidade On Line via publicidade programática do Google. Nesse modelo, o anunciante não compra espaço digital direto no site específico. A ferramenta de publicidade do Google direciona os anúncios a partir de filtros pré-definidos pelas empresas.

Entretanto, as marcas podem e devem acompanhar onde estão aparecendo e revisar seus anúncios, excluindo os sites tóxicos.

Esta dinâmica de distribuição rende ao Google uma porcentagem do valor direcionado ao site.

O Google informou que barra automaticamente sites que divulgam conteúdo relacionado a violência, incitação ao ódio, drogas e temas adultos de cunho sexual. Já sobre os conteúdos políticos, a regra é não atuar como regulador, visto que os temas são sensíveis.

Em nota, reiterou que mantem políticas contra conteúdo enganoso nos seus produtos e que agem rápido quando identificam ou recebem denúncias de sites ou vídeos que violam as políticas da empresa.

Já o Jornal Cidade On Line publicou uma série de matérias e posicionamentos sobre o ocorrido. Em uma delas afirma que as empresas que apoiaram a “censura” ao jornal estão perdendo clientes de “maneira avassaladora”.

Classificou o Sleeping Giants Brasil como um “bando de militantes esquerdistas” que “difamam” o jornal e boicotam patrocinadores com “acusações falsas e criminosas” próprias da “máfia comunista”, “pura canalhice”.

Hoje (22), o Jornal Cidade On Line divulgou que houve tentativa de invasão da plataforma da empresa, a qual, supostamente foi perpetrada pela “bandidagem digital”, “picaretas anônimos” que “não aceitam a pluralidade e o contraditório”.

Fabio Wanjgarten, secretário de Comunicação da Presidência, saiu em defesa do Jornal Cidade On Line e criticou o Sleeping Giants em seu Twitter. Segundo ele

“Os jornais independentes são muito importantes e devem ser valorizados no exercício da liberdade de expressão. O @slpng_giants_pt precisa urgentemente deixar o viés ideológico de lado na hora de fazer suas supostas denúncias. Dormiram no ponto e acabaram mostrando a quem servem”.

Para compreender melhor a situação:

 

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