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Mostra no MAC inova com experimentos de curadoria compartilhada
Exposição “Lugar-Comum” é um “work in progress” realizado em três etapas ao longo de cinco meses ler
Três experimentos de curadoria compartilhada são desenhados a partir de um work in progress, resultando em mostras diferentes dentro da exposição Lugar-Comum. A proposta de caráter colaborativo entre curadores, artistas e convidados é apresentada pelo Museu de Arte Contemporânea (MAC) da USP como uma nova abordagem sobre seu acervo, e será apresentada em três etapas, ao longo de cinco meses, no quinto andar do edifício-sede do museu, no bairro do Ibirapuera, zona sul de São Paulo.
O primeiro recorte, que já está em cartaz, reúne 15 obras do MAC, selecionadas pelas curadoras Ana Magalhães, Helouise Costa e Marta Bogéa. São trabalhos de Carmela Gross, Ding Musa, Emmanuel Nassar, Jessica Mein, Laércio Redondo, Marcelo Zocchio, Nina Moraes, Rodrigo Bivar, Rogério Ghomes, Rommulo Vieira Conceição, Rosângela Rennó e Gustavo Von Ha. Deste último há uma outra novidade, a incorporação de um NFT como obra de arte.
“Lugar-Comum foi pensada como projeto de exposição colaborativa em etapas, em que se discute não só essa ideia de coletividade – e daí esse sentido também de lugar-comum, que tem a ver com essa ideia da colaboração, do compartilhamento e do coletivo -, mas a escolha das obras, que partiu da curadoria do MAC e que traz obras de artistas vivos que fazem parte da nossa coleção (com peças incorporadas recentemente ao acervo) e que trabalham justamente com materiais ou questões que são cotidianas”, explica a professora Ana Magalhães, curadora e diretora do MAC.
Entre as obras, como cita a professora, estão as de Rogério Ghomes, que fotografa bancos de jardim, material com o qual o artista discute uma poética sobre a questão das relações amorosas; de Marcelo Zocchio, que trabalha, conceitualmente, com a cadeira e a mesa; e ainda de Carmela Gross, que usa materiais muito precários, como estopa, alumínio e papel-alumínio, para constituir uma espécie de obra “instalativa”, em que se tem a impressão de criar um outro ambiente. A professora Ana também destaca Laércio Redondo, que trabalha com elementos da arquitetura de Brasília e ao mesmo tempo faz referência aos trabalhadores da capital federal do Brasil nos anos 50.
Mas quem for visitar a exposição atual vai notar espaços vazios, apenas com iluminação, que serão ocupados à medida que os outros experimentos forem inaugurados. A partir do dia 9 de abril, entra em cartaz o segundo ato, que traz a reflexão dos artistas a respeito de suas obras em diálogo com seis convidados: Claudinei Roberto, Claudio Mubarac, Paulo Pasta, Paulo Garcez, Regina Silveira e Tadeu Chiarelli, também artistas, curadores e, principalmente, grandes conhecedores do acervo e da história do MAC.
Aqui, os artistas escolhem livremente outras obras do acervo do museu, a partir de sugestões desses pesquisadores sobre modos de entrada na coleção. “Alguns artistas conhecem muito o acervo do museu, outros nem tanto”, diz a professora, acrescentando que no início de fevereiro passado foi realizado um workshop entre artistas e pesquisadores, ajudando a consolidar a construção do ato dois da exposição.
Por fim, no terceiro e último ato, que acontecerá a partir de 20 de agosto, todo o grupo envolvido na exposição seleciona, coletivamente, os trabalhos que completam o conjunto, totalizando no máximo 45 obras. “Lugar-Comum coloca em discussão a autoridade curatorial do museu, a relação entre arte e vida cotidiana e as possibilidades de renovação de um acervo institucional a partir de novas leituras resultantes dos diálogos possíveis entre diferentes modos de ver o mundo”, como escrevem as curadoras da mostra em texto publicado no site do Museu.
Mais informações sobre a exposição Lugar-Comum estão disponíveis no site do Museu de Arte Contemporânea (MAC) da USP.
Fonte: Jornal da USP