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Crise no Planalto

Moro apresenta mensagens onde Bolsonaro cobra mudança na PF

Jornal Nacional revelou reprodução de mensagens comprometedoras entre Moro e Presidente; e revelou também que Moro não negociou vaga no STF ler

25 de abril de 2020 - 13:19

O ex-ministro da Justiça Sergio Moro exibiu ontem (24) ao Jornal Nacional da TV Globo imagens de troca de mensagens entre ele e o presidente Jair Bolsonaro, na qual o chefe da nação cobrou mudança no comando da Polícia Federal (PF).

A imagem demonstra que o presidente enviou a Moro do seu celular particular uma reportagem do site “O Antagonista” indicando que a PF está na cola de 10 ou 12 deputados bolsonaristas.

Em seguida, Bolsonaro crava: “Mais um motivo para a troca” do comando da Polícia Federal.

Sergio Moro rebateu afirmando que a investigação não ocorria pela vontade de Maurício Valeixo, ex diretor geral da PF. Demonstrou que a PF cumpria apenas “diligências”, “quebras de sigilo” e “buscas” exigidas pelo Ministro Alexandre de Moraes do STF (Supremo Tribunal Federal).

Por fim, o ex ministro encerra a discussão por mensagem e sugere tratar do assunto na reunião ocorrida entre ambos na quinta (23), às 09 h.

O presidente Bolsonaro em seu pronunciamento ao país negou as acusações e sugeriu que Moro era um mentiroso e traidor, bem como que ele havia condicionado a troca de Valeixo a indicação sua para vaga no STF em novembro.

Indicação para o Supremo

Sérgio Moro apresentou ao Jornal Nacional imagens de prints de troca de mensagem entre ele e a deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PSL-SP). Nas mensagens é Carla Zambeli que implora a Moro:

“Por favor, ministro, aceite o Ramage. E vá em setembro pro STF. Eu me comprometo a ajudar. A fazer JB prometer”.

Moro rechaça a proposta da deputada Zambeli:

“Prezada, não estou à venda”.

A dinâmica dos diálogos dão força a acusação de Sérgio Moro de que Bolsonaro exigia que o ex ministro aceitasse e executasse interferências políticas na condução dos trabalhos da PF. A demissão de Valeixo, segundo Moro, ocorreu porque ele não concordou com o apelo presidencial.

A nomeação de Alexandre Ramagem, ex diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), homem de confiança de Jair Bolsonaro, para a Direção-Geral da Polícia Federal ontem (24), confirma a afirmação de Moro de que o presidente queria alguém próximo que lhe fizesse relatórios sobre tudo aquilo que tivesse sido e sendo realizado pela PF.

A materialidade de crimes de responsabilidade parece ser robusta, colocando o presidente Jair Bolsonaro na rota de um provável processo de impedimento.

O pedido de dois processos já foi protocolado ontem à noite. Um no senado federal e outro na Câmara dos Deputados.

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