Minas Gerais registra o primeiro casamento civil por videoconferência
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Modelo de casamento foi autorizado em portaria publicada pelo Tribunal de Justiça de MG na última semana, motivado pelas restrições da pandemia ler
O casamento civil, tanto quanto demais cerimônias e celebrações, carrega certos rituais. No entanto, com as restrições impostas pela pandemia do coronavírus, o formato tradicional deu lugar a um procedimento por videoconferência, e o primeiro caso ocorreu nesta última quinta-feira, 30 de abril. De um lado da tela, Welton de Souza e Heloísa Galeno dividiam a expectativa pelo momento juntos. Do outro, estavam o juiz de paz e a celebrante do Ofício de Registro Civil com Atribuição Notarial do Barreiro.
“Foi uma sensação muito louca. Muito bom”, comenta Heloísa, de 40 anos. “É um sentimento de alegria, de medo, de nervosismo. Tudo isso ao mesmo tempo. O ‘sim’ foi dado”, aponta Welton, de 36 anos.
Os dois estavam na Igreja Batista Atos, no bairro Milionários, na região do Barreiro, onde frequentam. As testemunhas foram Aendel Leonardo e Elciene Alves, pastores da igreja. A ansiedade pelo processo fez com que Welton até esquecesse a senha do e-mail, que ele precisava para que a videoconferência fosse realizada por meio do Google Meet. “Lembrei, graças a Deus”, comemorou aliviado após o esforço para recordar.
Desde uma conexão falhando inicialmente até câmera de notebook sem funcionar, o casal dividiu a expectativa com a compreensão da tecnologia antes do casamento. “Não nasci pra isso, não”, brincou Heloísa ao se referir aos meios tecnológicos. No fim, eles acabaram usando o celular. Curiosamente, o casal se conheceu pelas redes sociais, em maio do ano passado, mês em que ela perdeu o pai.
“Foi num momento bem difícil e delicado. Eu tinha acabado de perder meu pai quando nos conhecemos e não imaginava que ia começar um relacionamento. Foi como se ele trouxesse cura pra mim, porque em um momento tão difícil eu comecei a sentir um alívio. A dor foi diminuindo e ficou só a saudade”, relembra a cabeleireira Heloísa.
Uma amiga de Heloísa a produziu antes do casamento. Welton fez a barba, cortou o cabelo e também se preparou para a cerimônia. Na mesa, o buquê e a aliança materializavam a união, mesmo que em um formato pouco convencional. Na videoconferência, o processo foi rápido, durando cerca de cinco minutos. A cerimônia estava marcada inicialmente para o dia 4 de abril, mas foi impossibilitada de acontecer presencialmente devido à pandemia.
“Quando olhei pra Heloísa, vi que era o amor da minha vida. Ela é uma pessoa muito batalhadora, meiga, ela me completou. Tudo que eu preciso de uma pessoa, a Heloísa tem. Um momento ímpar na nossa vida. Depois que isso passar, vamos comemorar o fim da pandemia e o casamento”, indica o cuidador de idosos Welton.
A autorização de casamento civil por videoconferência na capital mineira veio por meio de uma portaria publicada pelo TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais), na última quarta (22).