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Economia

Mercados globais caem com temores de guerra comercial. Trump e novas tarifas

anarafaela

Ameaça de tarifas recíprocas impacta bolsas mundiais ler

31 de março de 2025 - 16:00

Os mercados globais registraram uma forte queda nesta segunda-feira (31), com as ações dos Estados Unidos caminhando para seu pior trimestre desde 2022. O motivo principal é a crescente preocupação com uma guerra comercial liderada pelo presidente Donald Trump.

O índice S&P 500 caiu 0,8% em Nova York, acumulando uma perda superior a 5% no trimestre. O Nasdaq Composite, com forte presença de empresas de tecnologia, teve um recuo de 1,9%.

As bolsas europeias e asiáticas também seguiram a tendência de baixa, ampliando uma liquidação que começou na semana passada. Trump anunciou que, em 2 de abril, serão aplicadas tarifas comerciais recíprocas globalmente. O índice pan-europeu Stoxx 600 caiu 1,4%, enquanto o FTSE 100 registrou uma queda de 0,9%.

O setor de tecnologia dos EUA foi duramente impactado, com as ações da Nvidia caindo 4,8% e as da Tesla recuando 6,6%. Na semana passada, Trump anunciou uma tarifa de 25% sobre importações de automóveis e peças fabricadas no exterior, afetando diretamente montadoras como a Tesla.

Empresas do setor de consumo e outras mais sensíveis à economia também apresentaram perdas significativas. A International Airlines Group viu suas ações caírem 7,1%, enquanto a United Airlines perdeu 6,7%, refletindo preocupações com a demanda por voos.

As ameaças tarifárias também impactaram fortemente as commodities industriais: a Anglo American, listada em Londres, caiu 5,1%, enquanto a Glencore perdeu 3,2% e a BHP recuou 3,8%.

O banco de investimentos dos EUA revisou suas previsões para incluir tarifas mais agressivas de 15% entre os parceiros comerciais de Washington e reduziu suas projeções para o PIB dos EUA e da Europa, aumentando os temores de uma recessão.

O ouro atingiu um novo recorde de US$ 3.128 (R$ 17 mil) por onça troy, enquanto os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA caíram, sinalizando uma migração de investidores para ativos seguros. O rendimento de 10 anos caiu 0,03 pontos percentuais, chegando a 4,22%.

Os movimentos do mercado foram impulsionados por declarações de Trump no Air Force One, no domingo, onde afirmou: “Você começaria com todos os países, então vamos ver o que acontece”. Na semana passada, ele havia sugerido possíveis concessões a alguns países.

O presidente criticou as relações comerciais com a Ásia: “Dê uma olhada no comércio com a Ásia. Eu não diria que alguém nos tratou justamente”, disse ele.

A implementação caótica da política comercial de Trump gerou turbulência nos mercados e preocupação entre os parceiros comerciais dos EUA, que ameaçam retaliar.

O presidente dos EUA afirmou que na quarta-feira (26), data que chamou de “dia da libertação”, imporá tarifas sobre qualquer país que a Casa Branca considerar ter uma relação comercial injusta com os EUA.

Na Ásia, os índices também apresentaram perdas expressivas nesta segunda-feira (31). O Topix, do Japão, caiu 3,6%, enquanto o Nikkei 225, focado em exportação, recuou 4,1%. O Kospi, da Coreia do Sul, caiu 3%, e o Hang Seng, de Hong Kong, perdeu 1,3%.

O dólar subiu 0,3% em relação a uma cesta de seus principais parceiros comerciais. Após a eleição de Trump, a expectativa de que as tarifas impulsionassem a inflação fortaleceu a moeda. No entanto, neste ano, o dólar perdeu força devido ao receio do impacto negativo da guerra comercial na economia americana.

 

Redação: Ana Rafaela Nascimento

Revisão: Ester Laís Costa Aquino

Reprodução Imagem: Evelyn Hockstein/REUTERS

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