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Memento mori

“Olhe ao seu redor. Não se esqueça de que você é apenas um homem. Lembre-se de que um dia você vai morrer” ler

Marcelo Fernandes Ativista social em prol da cidadania.
04 de novembro de 2021 - 13:49

Toda vez que os generais romanos voltavam para casa após uma guerra vitoriosa no exterior recebiam uma cerimônia pública em sua homenagem. Durante a celebração, era colocado um homem para lembrar-lhes sempre: “Respice post te. Hominem te esse memento. Memento mori.”. Em bom português: “Olhe ao seu redor. Não se esqueça de que você é apenas um homem. Lembre-se de que um dia você vai morrer”.

Este procedimento adotado na Roma antiga era uma consciência crítica para evitar que os generais fossem acometidos pela Síndrome da Arrogância, que é uma doença mental de lideranças políticas sem sofisticação intelectual, nenhuma cultura e/ou currículo que prove competência para o exercício de cargo público que, por excelência, trata-se de ter capacidade para gerenciar conflitos.

Para compensar tamanha ignorância, tais “lideranças” investem em violência, ameaça, geração de medo e autoconfiança desmedida de que nada lhe acometerá. Esta turma só dá valor ao orgulho, a arrogância, ao narcisismo, ao dinheiro e ao poder.

Este tipo de gente no governo tem fortes crenças nas suas missões e possuem uma inabalável capacidade em acreditar que são os melhores. Eles crêem na sua vida eterna. Insistem em erros e são incapazes de rever decisões e mudar julgamentos.

Sempre estão certos, acham que podem tudo. Enganam, trapaceiam; contraem dívidas e não pagam; fingem ser vitimas; ameaçam com capangas; etc. Agem assim porque suas condições psiquiátricas envolvem impetuosidade, impulsividade, imprudência e falta de atenção a detalhes inconvenientes.

O raciocínio e o discernimento deles são afetados. Lideranças políticas assim passam a ter alucinações consigo mesmos e com a perspectiva futura de manutenção no poder para não acertar contas passadas. Eles se isolam e passam a acreditar em realidades paralelas que confirmem seu raciocínio.

Como vivem com bajuladores ninguém ousa quebrar o ciclo doentio. Falta-lhes uma consciência crítica, um homem atrás da liderança política, a repetir para seu orgulho triunfante: “Memento Mori” (Lembre-se de que um dia você vai morrer). A morte pode ser o fim de uma era, o fim de um ciclo político ou até mesmo o fim de uma vida. Se a máxima valia para os generais romanos, vale também para as lideranças políticas do presente!

Marcelo Fernandes Professor na Unesp de Marília, Livre Docente desde 2012, Marcelo é um respeitado ativista social em prol da cidadania, com diversos projetos na área da educação para a política e na vigilância ao poder público.

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