Pedido de Orçamento

Médica chora em comitê da ONU ao relatar tragédias em gaza

Envie seus dados. Nós respondemos!
  • Clique no link abaixo para fazer a verificação antes de enviar o formulário.
  •  
  • Ou entre em contato por telefone.
  • (14)98839-6695
  • (14)98839-6695
  • Localização
  • Horário de Atendimento:

Comprar

Médica chora em comitê da ONU ao relatar tragédias em gaza

Para comprar vá até a nossa loja.
  • Localização
  • Horário de Atendimento:
  • Ou entre em contato por telefone.
  • (14)98839-6695
  • (14)98839-6695

Enviar Mensagem

Envie uma mensagem. Nós respondemos!
  • Clique no link abaixo para fazer a verificação antes de enviar o formulário.
  •  
  • Ou entre em contato por telefone.
  • (14)98839-6695
  • (14)98839-6695
  • Localização
  • Horário de Atendimento:

Agendar

  • O agendamento se dará de acordo com a disponibilidade. Retornamos para confirmar.
  •  
  • Ou entre em contato por telefone.
  • (14)98839-6695
  • (14)98839-6695
  • Localização
  • Horário de Atendimento:

Regras

Leia as Regras
  • Se preferir entre em contato com a gente.
  • (14)98839-6695
  • (14)98839-6695
  • Horário de Atendimento:

Guia de Associados

Segmentos
Marília do Bem
  • Conteúdo

menu

Internacional

Médica chora em comitê da ONU ao relatar tragédias em gaza

Médica expõe condições desumanas em hospitais de Gaza durante sessão na ONU ler

17 de dezembro de 2024 - 08:00

Durante uma sessão do comitê das Nações Unidas em Nova York, a médica especialista em cuidados intensivos pediátricos, Tanya Haj-Hassan, chorou ao relatar as situações terríveis vivenciadas por ela na Faixa de Gaza nos últimos meses.

Haj-Hassan ao ler os depoimentos do que ocorre em Gaza no comitê da ONU. Reprodução: United Nations Audiovisual Library

Tanya, que esteve presente diversas vezes em Gaza nos últimos anos para ensinar, descreveu momentos inimagináveis e de extrema violência nos hospitais locais nos últimos 14 meses.  “Como uma das poucas observadores internacionais autorizadas a entrar em Gaza, posso dizer: bastam apenas cinco minutos em um hospital lá para ficar claro que os palestinos estão sendo intencionalmente massacrados, famintos e privados de tudo o que é necessário para sustentar a vida”, declarou

A médica informou tanto sobre a precariedade enfrentada pelos profissionais de saúde quanto sobre a morte de crianças em condições desumanas. Além disso, afirmou que: “Nossos colegas estão sendo assassinados em números recordes. Seguramos mãos de crianças que deram o último suspiro tendo apenas um estranho para consolá-las”

O conflito em Gaza teve início após o ataque do grupo Hamas ao sul de Israel em 7 de outubro de 2023, resultando na morte de mais de mil pessoas.

Casos chocantes

Em entrevista à BBC News Mundo, Haj-Hassan compartilhou anotações feitas enquanto estava na região. “14 de março: hepatite A desenfreada, várias mortes. Um bebê morreu com marasmo (desnutrição calórica grave)”.

Ela ainda relatou outro caso: “Um médico de cuidados intensivos, com um braço fraturado, intubou um paciente. O médico havia sido ferido em um ataque israelense, voltou ao trabalho com o braço engessado e realizava os procedimentos necessários usando apenas os dedos, porque não podia mover o braço”.

A médica também mencionou Mohamed, um menino de cinco anos, que chegou ao hospital com um ferimento grave no crânio. Ela segue lendo as anotações e destacando: “Mohamed, 5 anos, ferimento de entrada e saída no crânio, parece um tiro, não há leitos de terapia intensiva.” Segundo a médica ele estava muito instável para ser levado a tomografia e Mohamed morreu na sala de reanimação. No diário, esta escrito “Levado ao necrotério, sem pais, mãos e pés tão pequenos, últimas expressões: de dor”, reitera Haj-Hassan. 

Ela ainda explicou a realidade das famílias em Gaza. “Na pediatria, em outros lugares onde trabalhei, raramente uma criança morre sem ninguém ao lado. Normalmente, há uma mãe chorando ao lado do leito, uma família de luto, decidindo como querem enterrar a criança. Em Gaza é diferente. No caso de Mohamed, não havia ninguém; acreditamos que toda a família foi morta no mesmo ataque. Estou falando de crianças, mas, obviamente, isso está acontecendo com mães, pais, primos, irmãos, filhos, filhas – com todos”, afirma a médica. 

 

Relator: Karini Yumi

Revisor: Maísa Faria

Reprodução: AP Photo/Abdel Kareem Hana

Comentários

Mais lidas