O Secretário Municipal da Saúde da Prefeitura de Marília, o empresário Cassio Luiz Pinto Jr., divulgou no início da noite desta segunda-feira, 17 de janeiro, em seu perfil pessoal no Facebook, a elevação preocupante da taxa de ocupação de leitos covid nas redes pública e particular.

Dos 39 leitos UTI para o tratamento de pacientes com covid (públicos e particulares), 35 estão ocupados.

Considerando somente o serviço público, os leitos oferecidos ainda se mostram mais altos, com ocupação de 92,31% dos leitos UTI e 100% clínicos. Até o momento da divulgação eram apenas duas vagas restantes.

Na postagem, Cassio confirma que o quadro demonstra taxas elevadas de ocupação dos leitos covid e que a principal referência para Marília e região, o HC-Famema (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Marília) e a ABHU (Associação Beneficente Hospital Universitário) têm capacidade de recompor outros leitos, dada a situação.

“(…) com 20 leitos de UTI e 22 de enfermaria, com capacidade de reconstituir 12 leitos, quando o indicador de ocupação chegasse a 80%. Para os demais municípios ficou o compromisso de implantar e/ou pactuar leitos para acolher pacientes respiratórios (não-covid)”, explicou o secretário.

Ainda de acordo com a publicação, Marília pactuou 30 leitos para outras síndromes respiratórias no ABHU, os quais foram disponibilizados a partir de hoje (17). No entanto, não explica se haverá aumento da oferta específica covid nos hospitais conveniados.

Situação preocupante

O HC-Famema tem disponível 20 leitos UTI e 22 clínicos, todos lotados.

A ABHU tem 4 leitos UTI públicos, todos ocupados; e 10 particulares, com 8 ocupados. Também oferece 10 leitos clínicos particulares, com 2 ocupados.

A Santa Casa tem 2 leitos UTI públicos ainda não ocupados, mas 6 leitos clínicos públicos lotados. No particular, tem 3 leitos UTI e 2 clínicos, também com todos lotados.