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Editorial

Marília, benvenuta nella pandemia

A "fraquejada" da liderança covarde danielesca contra o novo coronavírus ler

27 de março de 2020 - 21:06

O prefeito Daniel Alonso (PSDB) decidiu liberar na tarde desta sexta-feira, 27 de março, a reabertura do comércio, da prestação de serviços não essenciais e do transporte público de maneira gradual e com novas restrições em Marília, a partir de 1° de abril, no Dia da Mentira.

Na verdade, o prefeito revogará seu decreto municipal de 21 de março que estabeleceu a estratégia do isolamento horizontal em consonância com o governo do estado de São Paulo para o combate ao novo coronavírus (Covid-19).

Na oportunidade, Daniel vangloriou-se pela vanguarda da atitude, autointitulando-se corajoso em tomar medidas preventivas tão restritivas em um momento delicado. Tudo para “salvar” a cidade da Covid-19 e do bolso.

Em 24 de março, após pronunciamento polêmico do presidente Jair Bolsonaro, o prefeito Daniel Alonso, em entrevista exclusiva para o site Marília Notícias, afirmou estar alinhado ao Estado.

Na mesma entrevista criticou o presidente por não ter apresentado proposta contundente, nem estratégia para combater a pandemia. Classificou o presidente como demagogo e desrespeitoso com seus desafetos políticos, que tomaram decisões restritivas de isolamento, incluindo ele próprio.

Claramente, o prefeito Daniel Alonso vestiu a carapuça das críticas de Bolsonaro, que afirmou, em pronunciamento oficial, entre outras coisas, que governadores e prefeitos deveriam parar com medidas extremas, que podem destruir a economia brasileira.

O presidente afirmou no pronunciamento que esses governadores e prefeitos “devem abandonar o conceito da terra arrasada”, proibindo transporte público de circular, fechando o comércio e promovendo confinamento em massa.

Daniel parece ter sentido o golpe, reagiu e publicou um vídeo nas suas redes sociais desafiando o presidente Bolsonaro sobre a reabertura do comércio fechado em Marília como conduta de combate à proliferação da doença, e exigiu garantias do governo federal para isso.

Disse que o comércio estava fechado para salvar vidas. E desafiou o presidente a autorizá-lo a reabrir as lojas já e se responsabilizar pelo cuidado da saúde dos marilienses. Teve tempo de apequenar-se afirmando ser apenas o prefeito de Marília, enquanto Bolsonaro é a “autoridade máxima da nação”.

Até então, a convicção na estratégia do isolamento social era total, irrestrita e alinhada ao governador João Dória.

Contudo, não mais que de repente, bastou uma “pressãozinha” organizada pipocar aqui e acolá nos quatro cantos da cidade exigindo “salvar” CNPJs para o prefeito Daniel Alonso dar uma “fraquejada”.

Primeiro, dá sinais de que não teve coragem suficiente para tomar a decisão sozinho. Criou rapidamente o Comitê Gestor de Combate ao Novo Coronavírus para dividir, no coletivo, a responsabilidade sobre as consequências da decisão do abandono do isolamento social como estratégia de combate à pandemia.

Abandonou e traiu seu correlegionário João Doria e adotou as medidas preconizadas pelo presidente Bolsonaro, de “isolamento vertical” para o combate à Covid-19, sem a garantia do desafio lançado por ele mesmo ao presidente.

Onde esse método de isolamento foi utilizado, não teve eficácia. O Reino Unido abandonou a medida para evitar o dobro de fatalidades para a Covid-19. Na Espanha, os casos cresceram. Giuseppe Sala, prefeito de Milão, na Itália, está pedindo desculpas ao mundo por liderar um movimento para sua cidade não parar.

Daniel tentou vender-se como democrata, mas proibiu tanto a imprensa quanto representantes da sociedade de participar da reunião. E, de cima para baixo, encastelado, apoiando-se no comitê, a toque de caixa, com representantes da elite local, rasgou suas decisões iniciais acertadas para uma aventura bolsonarista.

Tudo que era sólido, ou seja, o combate à pandemia por meio do isolamento social, seu alinhamento ao governo estadual de João Doria, sua vanguarda no combate à doença, seus desafios ao presidente Bolsonaro, e a garantia da saúde das pessoas, desmanchou-se no ar.

Quando o dinheiro — ou o medo mesquinho e hipócrita do “vírus da economia” — fala mais alto do que a saúde pública, restará ao prefeito Daniel Alonso inaugurar, ao som de buzinas, placas na entrada da cidade informando suas escolhas pelo modelo italiano: Marília, benvenuta nella pandemia!

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