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Abreuzão Interditado

Maquinho e Santos jogam de portões fechados na Copinha

O motivo foi a interdição do estádio Abreuzão devido ao vencimento do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros ler

09 de janeiro de 2020 - 17:29

O jogo entre MAC e Santos, hoje (9), às 17h, pela última rodada da primeira fase da Copa São Paulo de Futebol Júnior será de portões fechados ao público no Abreuzão. O “vexame administrativo” será transmitido ao vivo pelo canal SporTV.

O motivo foi o vencimento do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). A situação não foi regularizada ainda porque demanda adequações técnicas e reformas para garantir a segurança dos torcedores. É importante ressaltar que este laudo técnico estava vencido desde 3 de janeiro.

Segundo o Corpo de Bombeiros, é necessária a regularização da iluminação de emergência, a garantia das condições de acesso e saída das arquibancadas e a eliminação de elementos soltos, tais como pedras e entulhos que podem causar acidentes ou serem transformados em arma de ataques entre torcedores.

“O estádio não está interditado, ele está em processo de aprovação. Foram feitas vistorias preventivas e orientativas, existem algumas series de questões técnicas, que são de responsabilidade da engenharia. Como o público tem comparecido, não podemos selecionar quem entra ou não. É uma questão de segurança da população”, disse o major Marcelo Alves dos Santos, comandante do Corpo de Bombeiros de Marília.

Já o presidente do MAC, Daniel Alonso, reclamou que

“As coisas na gestão pública não acontecem como a gente gostaria que acontecessem”.

Ou seja, o Estádio Municipal Bento de Abreu Sampaio Vidal deveria ser conservado pela Prefeitura e estar apto para receber as competições estaduais no município, principalmente a Copinha que tem há vários anos Marília como grupo sede. Além disso, no final do mês o MAC estréia no Campeonato Paulista da Série A3 e precisará utilizar o estádio.

Quando o Prefeito Daniel Alonso foi indagado sobre o assunto, ele afirmou que o estádio está passando por reformas e que a prioridade é garantir a segurança dos torcedores.

“Tínhamos a expectativa de um grande público para o jogo de hoje, mas o estádio está passando por reformas. É um estádio antigo e está passando por adequações para que possa receber os jogos do Marília”, disse o prefeito de Marília e também presidente do MAC.

Isso mesmo, o presidente do MAC é também prefeito de Marília. Se o clube e sua torcida estão sendo prejudicados neste momento foi porque o prefeito Daniel Alonso não cumpriu com sua função de gestão do aparelho público em prol do espetáculo futebolístico.

De maneira educada, o presidente do MAC reclamou e o prefeito fez de conta que tudo era em prol da segurança dos torcedores. Sim, é piada pronta.

A difícil situação do MAC

O fato é que o MAC precisa vencer o Santos por 3 a 0 para passar a segunda fase da Copinha. Visto que o Timon – MA venceu o jogo contra o Olímpico por 4 a 0 e tem saldo positivo de dois gols, enquanto o saldo do MAC é zero.

A situação é muito difícil e ficou quase impossível sem o apoio da torcida azul-celeste em decorrência da incapacidade administrativa e gerencial do prefeito Daniel Alonso e também do presidente do clube, Daniel Alonso.

Repercussão negativa

Em nota oficial, o Marília Atlético Clube posicionou-se nas redes sociais, lamentando o ocorrido. A nota anuncia a decisão, reproduz a motivação da interdição e afirma que

“A diretoria do Marília se esforçou ao máximo para reverter essa situação, buscando se adequar às exigências do comando do Corpo de Bombeiros, mas devido ao grande público esperado para a partida de hoje, essa decisão teve que ser tomada”.

Além disso, a nota frisa ainda que

“(…) essa atual diretoria tomou posse, vem realizando melhorias e reformas no Estádio e no time, que estava praticamente abandonado por gestões anteriores (…) [Por fim] Em nome do clube, pedimos desculpas ao nosso torcedor”.

Já a Torcida Jovem do Santos, também em nota oficial, foi dura. Afirmou total repúdio a organização da Copinha; a falta de respeito com os torcedores; o amadorismo no processo de interdição do estádio há poucas horas do jogo; e os custos gerados para a torcida e torcedores com o deslocamento para Marília frustrado. Por fim, a nota lembra que

“o Estatuto do Torcedor, que coincidentemente ou não, só é seguido em casos de punições para a torcida e os torcedores”.

Política e Futebol: ingredientes explosivos

Já o Assessor de Imprensa da Prefeitura de Marília Fábio Conti manifestou-se em uma rede social afirmando que

“Essa enormidade de exigências sem fim em pleno ano eleitoral e em cima de um campeonato … tem muito mais interesse por traz disso do que realmente zelo e cuidado com a torcida… Isso tem cheiro de mutreta das bravas”.

As prováveis “mutretas” seriam relacionadas

“(…) ao cancelamento da cobrança da taxa de Bombeiros no atual governo. [bem como], que a ordem de vistoria rígida veio do mesmo lugar que pede pro Águia dar umas passeadas em Marília quando se lembra dele”.

Provavelmente, o mesmo lugar a que se refere seria relacionado ao deputado estadual Vinícius Camarinha (PSB) que, em campanha, em 2018, prometeu instalar uma base do Helicóptero Águia da Polícia Militar em Marília.

Rafael Alonso, sobrinho do prefeito e presidente do MAC Daniel Alonso, também se posicionou nas redes sociais contestando a interdição. Ele afirmou que agora que as coisas estão boas, estádio reformado, gramado série A, patrocinado pelo seu próprio pai, “vem o ‘estado’ e ‘interdita’ em meio a uma competição importante pra os torcedores”.

Segundo ele,

“Só nos resta acreditar que fizeram isso sem critério algum, pura burocracia e revanchismo, pior é ver meia duzia de corruptos que destruíram a cidade e nunca fizeram nada pelo time terem a ‘cara de pau’ de sensacionalizar a situação … Pensem galera!”.

Agora vamos pensar “galera”: a incompetência administrativa e gerencial do prefeito tio nunca é o problema para nenhum dos problemas do município de Marília? É sempre um inimigo imaginário, corrupto, ‘cara de pau’ que busca sensazionalizar e prejudicar os “Alonso” na cruzada entre o bem e o mal para salvar a cidade?

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