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Internacional

Mais de 48 mil pessoas estão desaparecidas desde o início da guerra na Ucrânia

anarafaela

Comitê Internacional da Cruz Vermelha localizou 12.500 pessoas ler

09 de abril de 2025 - 20:00

A guerra entre Rússia e Ucrânia já deixou um rastro devastador de mortos, feridos e deslocados. No entanto, um dado alarmante revela a dimensão da crise humanitária: pelo menos 48.700 pessoas estão desaparecidas desde fevereiro de 2022, quando teve início a fase atual do conflito. A informação foi divulgada pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).

O número inclui civis e militares dos dois lados da guerra. Conforme Patrick Griffiths, porta-voz do CICV,  “Esse número vem de pessoas que nos procuram em busca de alguém. Pode ser um marido procurando sua esposa, uma irmã buscando por um irmão, um pai atrás do filho. Eles não sabem onde a pessoa está. Pode ser um civil ou soldado lutando nas linhas de frente, mas seu paradeiro é desconhecido”.

Desde o início do conflito, o número de desaparecidos vem crescendo. Em dezembro de 2024, eram 43 mil. Apesar disso, o CICV conseguiu encontrar o paradeiro de pelo menos 12.500 pessoas.

“Através do nosso trabalho e da nossa possibilidade de conversar com pessoas na Rússia e na Ucrânia, conseguimos fornecer alguma resposta para as famílias. Não é sempre a resposta que eles esperavam, ou seja, o ente querido foi confirmado como prisioneiro de guerra em um dos dois países ou foi tragicamente morto. Então não é sempre o que as famílias esperavam, mas, mesmo assim, é uma conclusão [para a busca]”, afirmou Griffiths.

Segundo ele, em alguns casos, pode levar anos para descobrir o que aconteceu com os desaparecidos, mesmo após o fim de um conflito.

Conflito ainda ativo

Griffiths afirma que não há sinais de trégua e que os relatos de bombardeios e mortes continuam a chegar diariamente à sua equipe. “Estou em Kiev, longe das frentes de batalha, mas no sábado [dia 5], eu e meus colegas fomos acordados por volta das 5h da manhã por uma série de explosões. Estou aqui desde junho do ano passado e não me lembro de ter ouvido tantas explosões”, relatou.

O porta-voz do CICV destaca que, mesmo após quatro anos desde a invasão russa a novos territórios ucranianos, os impactos seguem sendo profundos. Segundo ele, todos os dias se deparam com ataques que tiram vidas e destroem famílias. “Ainda há pessoas que estão sendo mortas ou feridas, que tiveram suas casas destruídas, que perderam seu sustento, que perderam suas famílias. Há pessoas que tiveram suas vidas destroçadas e mudadas para sempre”, informa com lástima.

Prisioneiros de guerra

Uma das missões do CICV é acompanhar a situação dos prisioneiros de guerra mantidos em prisões ucranianas e russas. No entanto, nem sempre o acesso é permitido, mesmo com a neutralidade da organização.

“Nós conseguimos visitar milhares de prisioneiros de guerra em ambos os lados. O acesso não é simétrico. Conseguimos fazer muito mais visitas aos prisioneiros russos mantidas na Ucrânia do que no outro lado. Mas vamos continuar defendendo uma melhoria do acesso e estamos sempre em conversa com as autoridades de ambos os lados para tentar melhorar nosso acesso humanitário”, afirmou Griffiths.

 

 

Redação: Ana Rafaela Nascimento

Revisão: Ester Laís Costa Aquino

Reprodução Imagem: Comitê Internacional da Cruz Vermelha/Divulgação via REUTERS

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