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Mãe vende bolo para pagar cirurgia de tratamento de menina com ‘coluna torta’

O valor da cirurgia é de R$ 150 mil ler

30 de janeiro de 2022 - 10:00

Ana Patrícia Maestrello, 36 anos, vende bolos para arrecadar dinheiro para uma cirurgia de coluna da filha Agatha Rebeca diagnosticada com Escoliose Idiopática, aos 12 anos, em agosto de 2021.

Segundo a mãe

“Levei minha filha para fazer o Raio-X no Pronto Atendimento em uma segunda-feira porque uma enfermeira notou que minha filha andava torta. Quando levantamos a blusa dela, notamos que o corpo estava realmente assimétrico”.

O médio que atendeu Agatha apontou uma curvatura de 75 graus na coluna da jovem, sem justificativa médica para tal. A cirurgia é a única solução por conta da gravidade.

“O doutor nos explicou que Idiopática significa sem causa aparente, ou seja, a medicina não se explica da onde veio o problema. Sabemos que não é problema de postura e nem genética, foi de repente. O médico também disse que nem fisioterapia resolve”.

A família conseguiu uma vaga no Sistema Único de Saúde (SUS), mas, os médicos informaram que em Marília não seria possível realizar a cirurgia por não possuírem os materiais adequados para a idade da paciente, a qual foi encaminhada para o Hospital das Clínicas (HC) de São Paulo.

Na capital, segundo a mãe, a gravidade de Agatha foi confirmada e ela foi inserida na fila do SUS para a cirurgia. A mãe foi informada que o tempo de espera poderia variar entre 5 a 10 anos.

Diante da situação, Ana Patrícia passou a vender bolos para a realização da cirurgia em um hospital particular. O preço mais acessível encontrado foi em Cuiabá pelo valor de R$ 150 mil.

A família corre contra o tempo, pois a progressão da doença é silenciosa. E a cada dia a situação piora. Segundo a mãe

“As roupas já não servem mais, ela fica envergonhada perto dos amigos e da família. Antes ela desfilava, hoje ela não vai mais. Para piorar, sabemos que a escoliose compromete os órgãos também, a função pulmonar e o coração”.

Até o momento, a venda de bolos arrecadou R$ 15 mil, ou seja, 10% do necessário para a cirurgia. Mesmo assim, Ana Patrícia não desiste e tem fé que conseguirá atingir o valor com a maior brevidade possível.

*Com informações da TV TEM – Bauru

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