Lula chega a Paris para visita de Estado e reforço de laços com França
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Lula chega a Paris para visita de Estado e reforço de laços com França
Presidente será homenageado em instituições centenárias e buscará atrair investimentos ler
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou nesta quarta-feira (4) em Paris para uma visita de Estado a convite do presidente francês Emmanuel Macron. A agenda inclui reuniões políticas, encontros com empresários e homenagens acadêmicas. Trata-se da primeira visita de um chefe de Estado brasileiro à França em 13 anos (a última ocorreu em 2012, sob o governo de Dilma Rousseff). Lula cumprirá compromissos na capital francesa até o final da semana, antes de seguir para outras cidades da França e Mônaco.
Agenda
Na quinta-feira (5), Lula e Macron se reúnem no Palácio do Eliseu com suas respectivas delegações. Estão previstas a assinatura de 20 atos bilaterais em áreas como saúde, segurança, educação, ciência e tecnologia. Em entrevista concedida antes do embarque, Lula antecipou que temas como a guerra da Rússia e da Ucrânia, a crise humanitária em Gaza e o acordo União Europeia-Mercosul também estarão em pauta, além da cooperação em defesa, com destaque para uma parceria na área do submarino nuclear.
Para a visita, está previsto o anúncio de uma nova declaração climática conjunta entre Brasil e França. Também é esperado o lançamento de novos investimentos bilaterais. Atualmente, a França é o terceiro maior investidor no Brasil, com um estoque de mais de US$ 66,3 bilhões. O comércio bilateral, de acordo com dados de 2024, chegou a US$ 9,1 bilhões. Lula também participará do Fórum Econômico Brasil-França, que reunirá autoridades e empresários dos dois países, com o objetivo de atrair mais parcerias e capital estrangeiro.
Na sexta-feira (6), o presidente será agraciado com o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Paris 8 e será homenageado pela Academia Francesa, que conta com mais de 400 anos de história. A instituição reconheceu apenas 19 chefes de Estado em quase quatro séculos de existência. O único brasileiro antes de Lula a receber a honraria foi Dom Pedro II, em 1872. No mesmo dia, Lula visitará a exposição dedicada ao ano do Brasil na França, no Grand Palais, evento que integra uma série de atividades culturais em mais de 50 cidades francesas até setembro.
Outro compromisso importante será a formalização do status do Brasil como país livre da febre aftosa sem vacinação. O reconhecimento foi concedido em 29 de maio pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e reforça o papel do Brasil como potência agropecuária internacional. No sábado (7), Lula terá um segundo encontro com Macron, desta vez na Base Naval de Toulon, juntamente com a prefeita de Paris, Ane Hidalgo, para tratar do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (ProSub), em retribuição à visita que Macron fez ao Brasil em março de 2024.
A partir do domingo (8), o presidente participará de eventos internacionais com foco em sustentabilidade. Em Mônaco, Lula foi convidado para um fórum sobre economia azul e financiamento para conservação oceânica. No dia seguinte, ele estará em Nice, onde acontecerá a Terceira Conferência da ONU sobre os Oceanos, com a presença de ao menos 60 chefes de Estado. A agenda reforça a tentativa do Brasil de se posicionar como liderança ambiental global.
Em Lyon, Lula visitará a sede da Interpol, atualmente comandada pelo brasileiro Valdecy Urquiza, delegado da Polícia Federal. A visita representa um reconhecimento à crescente inserção do Brasil em instâncias internacionais de segurança. De volta ao Brasil, o presidente será anfitrião da Cúpula Brasil-Caribe, em Brasília, no dia 13 de junho, com a participação de 15 chefes de Estado e governo. O encontro visa fortalecer a cooperação regional, especialmente em temas como mudanças climáticas, comércio e segurança alimentar.
Lula também foi convidado para o encontro do G7, no Canadá, entre os dias 15 e 17 de junho. A participação ainda está em avaliação, devido à proximidade com os compromissos diplomáticos no Brasil. O intenso cronograma reflete uma estratégia do governo de reposicionar o país como ator relevante na política internacional, apostando no multilateralismo e na construção de pontes com parceiros estratégicos da Europa.
Revisão: Ester Laís Costa Aquino
Reprodução Imagem: Ricardo Stuckert/PR