Israel segue EUA e deixa Conselho de Direitos Humanos da ONU
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Israel anuncia saída do Conselho de Direitos Humanos da ONU, acusando órgão de parcialidade ler
Israel anuncia saída do Conselho de Direitos Humanos da ONU e acusa órgão de parcialidade
O governo de Israel anunciou nesta quarta-feira (6) que está deixando o Conselho de Direitos Humanos da ONU, alegando que o órgão tem um viés sistemático contra o país. A decisão acontece poucos dias após os Estados Unidos também abandonarem o conselho, em um movimento que reforça as críticas de ambos os países à atuação da ONU em questões do Oriente Médio.
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, afirmou que o conselho “persegue Israel de forma obsessiva” e que a decisão de sair reflete a insatisfação do país com o que considera ser uma postura parcial e politizada do órgão. “O Conselho de Direitos Humanos se tornou um instrumento para atacar Israel, ignorando as graves violações de direitos humanos cometidas por outros países”, disse Saar.
A relação de Israel com o Conselho de Direitos Humanos da ONU sempre foi conturbada. O país frequentemente recebe críticas do órgão devido à sua política de ocupação na Cisjordânia e às operações militares na Faixa de Gaza. Em diversas ocasiões, resoluções do conselho condenaram ações israelenses e pediram investigações sobre possíveis violações contra os direitos dos palestinos.
A decisão de Israel gerou reações divergentes na comunidade internacional. A relatora especial da ONU para os territórios palestinos, Francesca Albanese, lamentou a saída e afirmou que a atitude demonstra falta de comprometimento com a transparência e o respeito aos direitos humanos. “É uma decisão preocupante, pois o conselho tem o papel de garantir que todos os países sejam responsabilizados por suas ações”, declarou.
Grupos de defesa dos direitos humanos também criticaram a decisão. Para a organização Human Rights Watch, a saída de Israel pode ser vista como uma tentativa de evitar o escrutínio internacional sobre sua atuação nos territórios palestinos. Já aliados próximos de Israel, como os Estados Unidos, têm demonstrado apoio à decisão, reforçando que consideram o conselho tendencioso.
Apesar da saída, o Conselho de Direitos Humanos da ONU ainda pode continuar monitorando Israel e abrindo investigações contra o país. No entanto, sem ser membro do órgão, Israel não poderá participar diretamente das discussões e votações sobre as resoluções que o envolvem.
A decisão israelense reforça o distanciamento entre o país e algumas instâncias da ONU. Nos últimos anos, Israel tem intensificado suas críticas a diferentes organismos da organização, alegando que muitos deles favorecem os palestinos e tratam o país de forma desigual. Agora, resta saber quais serão os próximos passos do governo israelense na sua relação com a comunidade internacional.
Redator: Vitor Hugo Santana Lima
Revisora: Beatriz Acosta Marçal
Foto por: Andrea Paganessi – Flickr