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Internacional

Israel retoma bombardeios em Gaza após pausa humanitária

Exército justifica ataques dizendo que hospitais abrigam líderes do Hamas; dezenas morreram ler

anarafaela
14 de maio de 2025 - 16:00

Após um breve cessar-fogo que permitiu a libertação do refém israelense-americano Edan Alexander, de 21 anos, Israel retomou os ataques na Faixa de Gaza, mirando principalmente hospitais e áreas urbanas densamente povoadas. O Exército israelense afirmou que os alvos abrigariam centros de comando do Hamas, justificando a ofensiva com base em informações de inteligência. Ao menos 28 pessoas foram mortas nas últimas horas, segundo relatos locais, incluindo pacientes e profissionais de saúde. Os bombardeios ocorrem em meio à escalada do conflito, reacendido logo após a suspensão temporária dos combates no início da semana.

Os hospitais de Khan Younis, no sul de Gaza, foram particularmente afetados pela retomada da ofensiva. Dois complexos hospitalares, incluindo o Hospital Europeu e o Hospital Nasser, foram atingidos por mísseis, levando centenas de pessoas a fugirem em meio ao caos. “Todos os que estavam no Hospital Europeu corriam com medo”, relatou o fotógrafo local Amro Tabash, que descreveu cenas de desespero, com pacientes sendo empurrados em camas ou carregados por familiares em meio aos escombros. Israel alega que os locais eram usados por líderes do Hamas como esconderijo e centro de operações.

Segundo a imprensa local, o alvo seria Mohammed Sinwar, líder do movimento islâmico palestino e irmão de Yahya Sinwar, ex-líder do grupo morto em outubro, que estaria operando em áreas civis, algo negado pelo Hamas. A organização nega usar hospitais como cobertura para suas operações militares e acusa Israel de violar o direito internacional ao atacar infraestruturas civis protegidas. A escalada reacende o debate sobre os limites das ações militares em zonas urbanas densamente habitadas.

O Hospital Nasser também foi atingido em um ataque que Israel diz ter como alvo “terroristas significativos do Hamas”, incluindo o jornalista palestino Hassan Aslih. Aslih foi acusado de ter colaborado com o Hamas na divulgação de imagens de “raptos, incêndios criminosos e assassinatos” durante os ataques de 7 de outubro de 2023. Os militares israelenses ordenaram a evacuação de bairros inteiros da Faixa de Gaza, antecipando novos ataques para as próximas horas. Missões aéreas têm se intensificado desde a noite de terça-feira.

Em comunicado nas redes sociais, um porta-voz militar israelense alertou a população civil para buscar abrigo: “Este é o último aviso antes do ataque! [O Exército] vai atingir com toda a força a zona de onde foram disparados os mísseis.” O aviso, publicado em árabe, reforça o tom bélico adotado por Israel desde a retomada das hostilidades. As Forças de Defesa de Israel alegam que estão agindo em legítima defesa após detectar novos disparos da Faixa de Gaza, dos quais dois teriam sido interceptados com sucesso. Enquanto isso, o braço armado da Jihad Islâmica confirmou o disparo de mísseis contra o sul de Israel.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que “nos próximos dias, entraremos com força total para concluir a operação”. Para ele, a ofensiva militar só será considerada encerrada quando o Hamas for completamente eliminado. “Não haverá nenhuma situação em que paremos a guerra”, disse Netanyahu, sinalizando que qualquer cessar-fogo, como o que permitiu a libertação do refém, será apenas temporário. A fala reforça a estratégia do governo de manter a pressão máxima sobre Gaza até atingir seus objetivos militares e políticos.

 

 

Revisão: Ester Laís Costa Aquino

Reprodução Imagem: Hatem Khaled – Reuters

anarafaela

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