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Internacional

Israel diz ter ‘controle total’ do espaço aéreo de Teerã e promete novos ataques

Netanyahu ameaça enviar caças a qualquer momento; Irã promete retaliação “poderosa e severa” ler

16 de junho de 2025 - 16:00

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou nesta segunda-feira (16) que as Forças de Defesa de Israel (IDF) conquistaram “total controle do espaço aéreo sobre Teerã”. O líder israelense também afirmou que caças da Força Aérea serão enviados “em breve” para sobrevoar a capital iraniana, em uma escalada sem precedentes do conflito entre os dois países.

Ao lado de Netanyahu, o ministro da Defesa, Israel Katz, foi ainda mais incisivo: “Se mísseis iranianos voltarem a atingir cidades israelenses, Teerã irá arder.” As ameaças ocorrem em meio a uma ofensiva intensificada entre os dois países, que já causou centenas de mortes em ambos os lados.

Israel amplia ofensiva e mira coração do Irã

As IDF lançaram ataques no sábado (14) contra as defesas aéreas ao redor de Teerã, com o objetivo de neutralizar a capacidade de resposta do Irã. Um oficial militar israelense, sob condição de anonimato, afirmou que “a rota aérea para Teerã está efetivamente aberta”, indicando que Israel detém ampla liberdade de operação no espaço aéreo iraniano.

Netanyahu reforçou essa avaliação, dizendo que “em um futuro próximo, jatos da Força Aérea Israelense sobrevoarão os céus de Teerã”. Ele ainda declarou que qualquer local ou infraestrutura vinculada ao regime dos aiatolás será considerado alvo legítimo, especialmente após o que classificou como um “golpe real” ao programa nuclear iraniano na última sexta-feira (13).

Pouco depois da declaração, veículos de imprensa iranianos relataram uma explosão de grandes proporções em uma refinaria na cidade portuária de Kangan, associada ao campo de gás South Pars, o maior do mundo. O Ministério do Petróleo do Irã confirmou o incêndio, controlado apenas no fim da noite de sábado.

Teerã sob ameaça: “A cidade irá arder”, diz ministro israelense

A retórica de Israel endureceu após uma onda de centenas de mísseis balísticos e drones lançados contra Tel Aviv e Haifa. Pelo menos 22 israelenses, a maioria civis, morreram nos últimos quatro dias de confronto. Em contrapartida, bombardeios israelenses mataram ao menos 224 iranianos, dos quais 90% seriam civis, segundo o Ministério da Saúde do Irã. Mais de 1.400 pessoas ficaram feridas.

Israel Katz atribuiu a responsabilidade direta ao líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei:

“O ditador iraniano está usando seus cidadãos como escudos humanos. Se Khamenei continuar disparando mísseis contra Israel, Teerã pagará um preço devastador.”

Conflito começou com ataque surpresa a instalações nucleares

A origem da atual escalada está em um ataque surpresa israelense na sexta-feira (13), que atingiu centros ligados ao programa nuclear iraniano e eliminou membros do alto escalão militar de Teerã. Embora o Irã insista que seu programa de enriquecimento de urânio tenha fins pacíficos, potências ocidentais e a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) apontam risco de uso militar.

A resposta iraniana veio de forma imediata, elevando o nível de hostilidade na região e comprometendo tentativas diplomáticas de mediação. Negociações secretas entre Estados Unidos e Irã que ocorreriam no fim de semana, em Omã, foram canceladas.

Ambos os lados trocam novas ofensivas no domingo (15)

Na manhã de domingo (15), tanto Israel quanto Irã lançaram novas ofensivas. Israel alegou ter atingido alvos militares e o edifício do Ministério da Defesa em Teerã, enquanto mísseis iranianos romperam defesas aéreas no norte e centro de Israel.

O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, manteve o tom de desafio, prometendo uma “resposta ainda mais severa” caso os ataques continuem. O novo comandante da Guarda Revolucionária declarou que suas tropas “abrirão as portas do inferno para Israel”. A mídia estatal iraniana também advertiu que bases e embarcações dos EUA, Reino Unido e França poderão se tornar alvos legítimos se apoiarem Israel na interceptação de mísseis.

Crise se internacionaliza: ONU e EUA fazem alertas

A tensão já atraiu a atenção da comunidade internacional. Durante uma sessão do Conselho de Segurança das Nações Unidas na sexta-feira (13), o diplomata norte-americano McCoy Pitt alertou:

“Nenhum representante governamental ou ator não estatal deve atacar cidadãos, bases ou infraestruturas dos Estados Unidos na região. As consequências para o Irã seriam devastadoras.”

A possibilidade de uma guerra regional, com envolvimento direto de potências ocidentais, cresce a cada dia, enquanto civis dos dois lados pagam o preço da escalada.

Redação: Isabela Campanhã da Silva
Revisão: Luísa Guena
Reprodução de Imagem: REUTERS 

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