Israel ataca complexo nuclear iraniano em Isfahan; Teerã ameaça “resposta devastadora”
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Israel ataca complexo nuclear iraniano em Isfahan; Teerã ameaça “resposta devastadora”
Ataque aéreo danificou centro de enriquecimento de urânio; EUA negam participação, mas apoiam ação ler
O ataque ocorreu às 2h47 (hora local), quando mísseis de cruzeiro lançados de caças F-35 israelenses sobrevoaram o espaço aéreo iraquiano e penetraram as defesas iranianas. Alvos prioritários incluíram as instalações subterrâneas de Natanz e Fordow, onde centrífugas avançadas IR-6 processam urânio enriquecido a 60% – próximo do nível necessário para armas nucleares. Imagens de satélite analisadas pelo Institute for Science and International Security confirmam danos significativos nos túneis de acesso a Fordow, com pelo menos três pontos de impacto que provocaram incêndios e vazamento de material radioativo monitorado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Autoridades iranianas confirmaram a morte de dois técnicos nucleares e a contaminação de 14 funcionários, enquanto fontes militares ocidentais estimam que o atraso no programa nuclear iraniano pode chegar a dois anos.
A resposta de Teerã foi imediata: o aiatolá Ali Khamenei discursou chamando o ataque de “crime contra a humanidade” e autorizou o envio de mísseis Shahab-3 para bases pró-iranianas no Iêmen. O Conselho Supremo de Segurança Nacional iraniano anunciou que reconsiderará o status do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), enquanto o Exército Revolucionário (IRGC) mobilizou baterias antiaéreas S-300 na fronteira com o Iraque. A tensão reflete-se nos mercados globais: o petróleo Brent subiu 8,2% – maior alta diária desde a invasão russa da Ucrânia – e voos sobre o Oriente Médio foram desviados, incluindo rotas da Emirates e Qatar Airways.
Os Estados Unidos negaram envolvimento direto, mas fontes da OTAN confirmaram que compartilharam inteligência com Israel horas antes. O presidente Biden declarou que “Israel tem direito à autodefesa contra ameaças existenciais”, enquanto diplomatas europeus em Bruxelas tentam conter a escalada com uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU. Analistas militares apontam que o ataque foi meticulosamente planejado: utilizou tecnologia de penetração sísmica para atingir bunkers a 80 metros de profundidade e interrompeu sistemas de resfriamento das centrífugas, causando danos térmicos irreversíveis. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, não comentou publicamente, mas assessores citam sua frase em reunião fechada: “O custo da inação seria infinitamente maior”.
O Complexo de Isfahan, situado a 450 km ao sul de Teerã, abriga mais de 3 mil centrífugas em instalações camufladas sob montanhas. Projetado com assistência russa nos anos 1990, é considerado o coração do programa nuclear iraniano. A AIEA alertou para riscos ambientais: o vazamento de hexafluoreto de urânio (UF6) pode contaminar aquíferos que abastecem 4 milhões de pessoas. Enquanto isso, famílias em Isfahan foram orientadas a vedar janelas com fita adesiva e estocar iodo estável – medida preventiva contra radiação. O ataque marca o ponto mais perigoso nas tensões desde o assassinato do general Qassem Soleimani em 2020, com potenciais desdobramentos que podem redefinir o equilíbrio de poder no Oriente Médio.
Autor: Beatriz Marçal
Revisor: Victor Hugo Santana
Imagem: Organização de Energia