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Irã e Israel: EUA entram oficialmente em guerra e tensão no Oriente Médio atinge novo ápice
Com ataques a instalações nucleares e ameaças de retaliação, confronto entre Irã, Israel e EUA eleva o risco de uma guerra generalizada no Oriente Médio e provoca alerta global sobre energia, segurança e estabilidade internacional. ler
O cenário geopolítico global foi significantemente alterado neste fim de semana após a entrada oficial dos Estados Unidos na guerra entre Israel e Irã. O presidente americano Donald Trump autorizou, no sábado (21), o ataque direto a três das principais instalações nucleares iranianas — Fordow, Natanz e Isfahan — utilizando bombardeiros B-2 e mísseis lançados por submarinos.
O Irã respondeu com firmeza: lançou novos mísseis contra o território israelense nesta segunda-feira (23), deixando ao menos 86 feridos. Com isso, o conflito entra em seu 11º dia e ameaça se transformar em uma guerra regional de proporções catastróficas.
A ofensiva americana: Operação Midnight Hammer
A operação, batizada de Midnight Hammer, mobilizou 125 aeronaves, incluindo sete bombardeiros furtivos B-2, além de caças de apoio e submarinos no Golfo Pérsico. As forças americanas atacaram simultaneamente as instalações nucleares subterrâneas iranianas — consideradas pilares do programa nuclear de Teerã.
Em pronunciamento, Trump declarou:
“Ou haverá paz, ou haverá tragédia para o Irã. Hoje foi o dia mais difícil, talvez o mais letal. Mas se a paz não vier rápido, continuaremos atacando.”
Reações e ameaças iranianas
O Irã respondeu com a mesma intensidade retórica e militar. O ministro das Relações Exteriores, Abbas Araqchi, afirmou que os EUA e Israel “cruzaram uma linha vermelha sem precedentes” e que cidadãos e militares americanos “são agora alvos legítimos” em toda a região.
Além disso, uma das represálias mais temidas foi ameaçada: o fechamento do Estreito de Ormuz, por onde passam cerca de 30% do petróleo global comercializado. A simples possibilidade do bloqueio já fez o preço do barril subir 2%, atingindo o maior nível em cinco meses.
Escalada regional e riscos globais
Desde 13 de junho, data do primeiro ataque israelense, mais de 400 pessoas morreram no Irã, a maioria civis. Em Israel, os bombardeios deixaram ao menos 24 mortos. O número de feridos já passa dos 3 mil.
O diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, solicitou acesso urgente às instalações atacadas, alertando que ainda não é possível avaliar a real extensão dos danos ao programa nuclear iraniano — que, segundo a AIEA, enriquece urânio a 60%, bem próximo dos 90% exigidos para a fabricação de uma bomba.
Porém, a agência da ONU reafirma que não há evidências de um programa sistemático de armas nucleares.
EUA: poder de fogo, mas dilema político
A entrada dos EUA no conflito reconfigura a balança de poder. Segundo a professora Priscila Caneparo, doutora em Direito Internacional, apenas os americanos possuem bombas capazes de destruir os bunkers iranianos subterrâneos.
Internamente, Trump enfrenta um paradoxo: sua base eleitoral esperava foco em questões domésticas, não em uma nova guerra no Oriente Médio. “Vai pegar mal para ele. Prometeu resolver problemas internos, mas optou por um conflito externo”, afirma Caneparo. Por outro lado, especialistas como Gunther Rudzit acreditam que o presidente pode transformar a narrativa em favor próprio: “Trump tem grande controle sobre o eleitorado MAGA e pode capitalizar essa ofensiva”.
Mundo reage com tensão
A resposta internacional foi imediata. O Reino Unido declarou apoio à ofensiva, mas pediu moderação. A União Europeia, por meio da diplomata Kaja Kallas, fez um apelo por um cessar-fogo:
“Estamos a um fio de uma guerra total no Oriente Médio. Voltem à mesa de negociações imediatamente.”
A China condenou os bombardeios como “grave violação da soberania iraniana” e pediu ação imediata da ONU. Já a Rússia classificou o ataque como violação do direito internacional e insinuou que “certos países poderiam fornecer armas nucleares ao Irã”, elevando o tom das ameaças.
O Brasil, por sua vez, em nota oficial, condenou “duramente” a ação americana e a classificou como “ato de agressão”.
E agora?
Com os EUA formalmente envolvidos, cresce o temor de que a guerra ganhe proporções globais. Os próximos passos são incertos. A única certeza, por ora, é que a região está à beira de uma nova tragédia — talvez a maior desde o início do século.
Redator: Maísa Faria
Revisor: Karini Yumi
Reprodução de Imagem: REUTERS/Kevin Mohatt/Foto de arquivo