Interdisciplinaridade supera fragmentação do conhecimento e cria diálogo entre culturas
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Interdisciplinaridade supera fragmentação do conhecimento e cria diálogo entre culturas
Encanto pela ciência cresce na medida em que se compreendem mecanismos sutis que dão origem a fenómenos que impactam os sentidos ler
Na coluna Ciência e Cientistas, o físico Paulo Nussenzveig comenta sobre o papel da interdisciplinaridade na ciência para contornar a fragmentação do conhecimento e a falta de diálogo entre diferentes culturas. “Já mencionei aqui minha admiração por Charles Vest, que foi presidente emérito do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, o MIT”, conta. “Vest era engenheiro e possuía uma sensibilidade e capacidade de expressão verbal notáveis. Recentemente, reli um discurso que ele fez aos formandos da turma do ano 2000, mais de 21 anos atrás.”
“Ele menciona o título de um livro de Richard Dawkins, lançado em 1998: Unweaving the Rainbow (cuja tradução é algo como ‘Desfiando o Arco-Íris’). Trata-se de uma referência a um poema de John Keats, Lamia, em que ele argumenta que Newton teria estragado a beleza do arco-íris ao decompor a luz branca com o uso do prisma”, relata o físico. “Keats escreveu que ‘todos os encantos se vão ao mero toque da fria filosofia (ciência)’, que ‘a filosofia cortará as asas de um anjo, decifrará os mistérios através de instrumentos, eliminará o misticismo do ar (…), desfiará o arco-íris’.”
“Para Keats, as explicações científicas dos princípios segundo os quais maravilhas naturais se formam removeriam seus encantos”, afirma Nussenzveig. “Entendo que nossos propósitos ao nos dedicarmos à ciência são opostos, o sentimento de encanto cresce na medida em que compreendemos sutis mecanismos que dão origem a fenômenos que impactam nossos sentidos.”
Disponível em: A coluna Ciência e Cientistas, com o professor Paulo Nussenzveig, vai ao ar quinzenalmente toda quarta-feira às 10h50, na Rádio USP (São Paulo 93,7 FM; Ribeirão Preto 107,9 FM).